Olá, galerinha!
Quando uma ameaça interdimensional põe em risco o destino dos mundos, nem mesmo a Mega Latias é páreo para o buraco negro convocado pela fera de metal! É preciso encontrar um poder além da megaevolução...
Vocês escreveram esta história e hoje eu apresento a vocês o capítulo final desta batalha tão aguardada (literalmente).
Como sabem, eu nunca trouxe Pokémon lendários nas Crônicas, não é? Eles merecem algo especial, tão especial como o Você faz a História! Todo mundo vai construir uma crônica e só Arceus sabe onde e como ela vai acabar! Vocês podem sugerir qualquer coisa, você pode mudar o destino da história a qualquer momento. É assim que funciona, tudo pode acontecer! Esta história já foi concluída, é só continuar lendo para conferir que rumo tudo isso tomou! ;)
Quando uma ameaça interdimensional põe em risco o destino dos mundos, nem mesmo a Mega Latias é páreo para o buraco negro convocado pela fera de metal! É preciso encontrar um poder além da megaevolução...
Vocês escreveram esta história e hoje eu apresento a vocês o capítulo final desta batalha tão aguardada (literalmente).
Como sabem, eu nunca trouxe Pokémon lendários nas Crônicas, não é? Eles merecem algo especial, tão especial como o Você faz a História! Todo mundo vai construir uma crônica e só Arceus sabe onde e como ela vai acabar! Vocês podem sugerir qualquer coisa, você pode mudar o destino da história a qualquer momento. É assim que funciona, tudo pode acontecer! Esta história já foi concluída, é só continuar lendo para conferir que rumo tudo isso tomou! ;)
Nesta história, vocês puderam sugerir ideias, escrever parágrafos, continuar a história do jeito que quisessem! A estrela da história foi a... Latias! Sim, a nossa mascote da PBN para comemorar a nossa (r)evolução!
Aliás, todas as artes magníficas da Latias e dos outros personagens são do nosso mais novo colaborador e ilustrador, meu amigo, Julio Maciel! Ele manda muito bem. =)
Aliás, todas as artes magníficas da Latias e dos outros personagens são do nosso mais novo colaborador e ilustrador, meu amigo, Julio Maciel! Ele manda muito bem. =)
Você faz a História: Latias
Apenas o silêncio se fazia notar nas profundezas daquele lugar. Vez por outra, uma gota d'água ousava atravessar aquela imensidão e ecoar por todos os cantos e túneis da caverna. Não havia qualquer outro lugar no mundo que fosse igual àquele, o covil dos dragões era recheado dos mais enigmáticos segredos e poucos se arriscavam a desbravar seus mistérios, pois o risco de não voltarem vivos para casa era grande demais...
Na mais ampla galeria da caverna, que se conectava a todas as outras câmaras, uma temível criatura repousava por mil anos, mas havia algo no ar... algo que dizia que o seu sono não duraria por muito tempo. De olhos fechados, bastava sua respiração para impor medo a qualquer viajante desavisado. Mesmo que as cachoeiras subterrâneas fizessem com que o ar fosse mais úmido, bastava seu hálito para que tudo se tornasse ardente como o fogo que ardia em seu coração.
Latias, uma das criaturas mais temidas no mundo, capaz de usar seu imenso poder para proteger quem ama ou dizimar os mais poderosos inimigos. Um dragão de doçura e fúria, a combinação de forças mais imponente da qual se teve notícia. Porém, não bastava que Latias fosse simplesmente poderosa, ela ainda contava com o apoio de seu irmão, igualmente poderoso, Latios, o qual não via desde o começo de seu sono milenar.
Mas era chegada a hora de despertar. Abrindo seus grandes olhos dourados, Latias começou a mexer seu corpo, como se estivesse reconquistando seus movimentos, e finalmente se ergueu em pleno ar.
Latias despertou de seu sono profundo e... viu o que a tirara de seu sono. Era sim um dragão muito poderoso, mas seu poder vinha ao lado da empatia. Ela sentia desejosos conflituosos, todos vindos do noroeste. A vontade de fugir e sobreviver ou a de ficar e revidar. O que ela captara a deixou assustada, pois estava se deslocando a passos lentos, mas cada vez mais próximos, para o covil dos dragões, para a montanha dos espinhos negros. Apesar de todos aqueles pensamentos incitarem ao ódio e à batalha, nela não havia vontade de lutar, e sim o desejo de proteger.
Latias percebeu que não podia ficar ali sem nada fazer, era necessário tomar uma decisão. Seu próprio corpo lhe pedia isso, era como se suas asas a impulsionassem para fora da caverna. Latias firmou suas asas e voou como um jato supersônico pela caverna, desviando com maestria de colunas de pedra e demais formações rochosas, deixando apenas um rastro de poeira como indício de sua presença.
Quando Latias finalmente saiu da caverna, foi recebida calorosamente pela luz do sol, cujos raios eram refratados ao incidir sobre seu corpo branco e róseo. Era uma visão brilhante da mais pura e luminosa beleza.
Ao sair da caverna, a primeira coisa que viu foi... a imponência e majestosidade da grande montanha dos espinhos negros que, apesar de o dia estar claro e ensolarado, transmitia uma aura sombria e perturbadora. Suas enormes formações rochosas pareciam mais afiadas que o normal, além de transmitirem tons brilhantes de roxo e sombras negras. Latias podia estar enganada, até mesmo porque acabara de acordar de um sono milenar e estava confusa com tudo que estava acontecendo. Talvez a montanha sempre fosse daquele jeito, talvez tudo estivesse normal, mas Latias tinha o poder de sentir as emoções das criaturas que moravam naquele local. Em todo o seu redor, Latias recebia ondas de medo e preocupação. Ela tentava se comunicar por telepatia com os seres daquele local, mas algo a impedia de se concentrar. O próprio medo a deixou paralisada ali, sob a enorme montanha, enquanto se perguntava onde estaria seu irmão. Seria aquilo tudo um sonho? Latias não sabia, mas estava na iminência de descobrir.
Foi então que ouviu um choro alto, mais parecido com um berro, vindo da parte sombria da floresta ao redor da montanha. Por instinto, Latias foi voando na direção do choro, sem saber quem chorava e nem porque chorava. Ela notou também que a floresta estava mais sombria e vazia que o normal, claro que ela havia dormido por mil anos, mas aquilo era demais!
Ao chegar, se deparou numa cena assustadora: seu irmão era quem berrava, estava preso por várias antenas que lançavam raios de eletricidade nele, o prendendo e o machucando. Ele esperneava no ar, tentando se libertar da sua prisão horrível e dolorosa. Ao sentir a presença de sua irmã, berrou para que ela saísse rápido. Sem entender o que acontecia, Latias lançou um raio psíquico na direção das antenas, na esperança de quebrar a corrente elétrica, mas teve um resultado bem diferente do planejado...
Uma enorme explosão de energia, que a arremessou contra uma pequena montanha próxima dali. Latias estava com leves machucados por causa do impacto do arremesso. Ela abriu seus belos olhos, podendo ver agora seu irmão ferido no chão, próximo a uma cachoeira congelada. Imediatamente, foi tentar amparar seu irmão e, ao chegar mais perto, viu uma lança de gelo atravessada no peito de Latios. A arma gélida produzia algumas faíscas, então Latias não conseguia sequer tentar retirá-la. Ela via o sofrimento nos olhos de seu irmão, aquelas faíscas machucavam, mas o gelo era muito pior para o Dragão cerúleo. Latias não sabia o que fazer, estava desesperada para ajudar seu irmão, mas não conseguia nem chegar perto daquele gelo. Foi quando ela viu um vulto voando e se afastando, parecia ser outro dragão mas não dava pra saber quem era, estava muito longe e naquela hora só lhe importava seu irmão...
Latias estava nervosa, mas se esforçou ao máximo para conseguir a concentração necessária para emanar vibrações de cura através de suas mãos para aliviar o sofrimento de Latios, já que não era capaz de libertá-lo. O dragão parecia congelado, mas seu corpo ainda estava quente, não tinha controle sobre seu corpo, mas também não estava paralisado. Tudo ali parecia... errado. A água congelada, a ausência dos seres da floresta, o ar pesado e a sensação de que havia algo oculto e sombrio à espreita dos dragões gêmeos. Incapaz de conseguir se comunicar fisicamente, Latios usou o que pouco lhe restava de forças para alertar Latias de um perigo ainda maior.
— Latias, você tem que fugir, aquilo era... muito forte. Eu não pude ver quem era, era como se aquilo pudesse ocultar sua presença, mas era algo frio e distorcido. Era como gelo, mas queimava como fogo. Quando eu percebi, já havia sido aprisionado, mas não aconteceu mais nada além disso. Eu não sei o que aconteceu, Latias, mas você precisa buscar ajuda e fugir do que quer que seja aquela presença. Eu vou ficar bem, sinto que vou... Nós precisamos de você, minha irmã.
Latias estava muito agitada com tantas informações desconexas girando em seus pensamentos, não queria abandonar seu irmão, mas se sentia apreensiva com a ideia de deixá-lo ali, ferido e imóvel. Mesmo com a tentativa de Latios de acalmá-la e sugerir que buscasse ajuda, sua irmã queria se certificar de que ele ficaria bem.
Então, Latias decidiu... que deveria agir. Ela carregou seu irmão até a caverna, cuidou dele usando seus poderes de cura e devagar tentou retirar as lanças de gelo. Latias notou que havia uma ponta metálica que lançava faíscas furiosamente, era estranho e não parecia ter sido criada por um Pokémon. Ela voou até o alto do céu à procura do dragão mortal, mas estava com muito medo. Ao sentir uma onda estranha e desconhecida, hesitou. Vinha do céu uma forma estranha e negra que lançava raios de seu corpo... e estava vindo em sua direção, sem piedade nem medo. Latias, pela primeira vez, teve vontade de fugir.
Era chegada a hora do fatídico encontro. Após deixar Latios em um local seguro, Latias foi surpreendida pela presença opressora daquilo que parecia distorcer a realidade a ponto de modificar as leis da natureza. Apresentando-se como uma nuvem de puro negrume, não era possível ver quem se escondia ali. O ar à sua volta parecia distorcer a luz como as ondas intensas de calor, mas o que emanava de si era como um hálito frígido.
Latias não teve muito tempo para indagar quem estava por trás de todos aqueles eventos, embora tivesse começado o inquérito verbal com firmeza, suas palavras logo foram interrompidas com sucessivas rajadas elétricas que riscavam o ar em sua direção. O dragão róseo emendou em suas manobras aéreas características, girando seu corpo e voando na velocidade dos caças para desviar dos ataques daquele temível dragão. Ela sequer era capaz de revidar, tamanha a agilidade com a qual o inimigo desferia os raios.
Vendo que precisaria de um plano para poder reagir, Latias obrigou a criatura a segui-la pelo terreno acidentado da montanha de espinhos negros, ziguezagueando por entre os picos rochosos. Latias aproveitou-se dos golpes da nuvem sombria e se fez de alvo para direcionar os raios até as rochas. Ela abaixou a altitude de seu voo e observou os ataques acertarem em cheio os rochedos, provocando um deslizamento à medida que uma densa camada de poeira ascendia. E foi nesse pequeno momento de descuido que a criatura sombria acabou revelando sua verdadeira forma.
Era ninguém menos que... um dragão horrível, nem parecia um Pokémon, possuía partes do corpo de puro metal, incluindo o rosto, o que dificultava sua identificação, mas as duas cabeças no lugar das mãos não deixavam dúvidas. Era um grande e feroz Hydreigon metálico, que mirava os olhos cruéis para o dragão torpedo. Latias estava espantada, nunca havia visto um Pokémon meio máquina e meio ser vivo. Aquele dragão parecia estar sofrendo por dentro daquela armadura fria, mas atacava como um monstro, mirou uma de suas mãos e lançou um fúria do dragão, que acertou Latias em cheio. Aquele movimento foi mais forte que qualquer coisa que ela já havia visto e a deixou muito debilitada, havia machucado uma de suas asas, mas ainda podia voar.
Em seguida, Latias estava pronta para fugir, mas viu uma coisa horrível. O dragão-máquina estava atacando sem misericórdia um pequeno Rattata inocente. Ao pegar o ratinho com suas presas, Hydreigon o lançou contra a parede, dizendo:
— Essa batalha é minha, não para seres fracos como você!
Hydreigon mirou outro fúria do dragão no pequeno Rattata, mas Latias interferiu, fazendo uma coisa da qual nunca se perdoaria...
Ela encolheu as asas, usou as mãos como apoio para pegar impulso e usou de toda a sua força para dar uma investida direto no peito do dragão. Latias agarrou o pescoço do Hydreigon metálico e o arremessou de contra uma parede do rochedo, mas fazia aquilo com muita raiva, algo que ela jamais sentia. Latias estava confusa e só queria atacá-lo para que o pequeno Rattata, que a via como uma heroína, fosse poupado, mas o bom senso e sua empatia a impediram.
Mesmo com parte de sua armadura já rachada, Hydreigon insistia em contra-atacar. O dragão sombrio parecia querer atingir Latias a qualquer custo e lançou finalmente o fúria do dragão sobre Rattata, exigindo atitudes extremas por parte de Latias.
Para salvar um inocente, Latias foi capaz de... usar o desejo de cura, um movimento em que o usuário se sacrifica para salvar outro Pokémon. Depois de usar sua técnica, Latias caiu, totalmente debilitada e quase morta. O Hydreigon metálico viu o dragão róseo caído no chão e achou que tinha conseguido matá-la, indo embora logo em seguida. Latias não dava sinal algum de vida, ficou desmaiada nos arredores da montanha de espinhos negros.
A noção de tempo havia se perdido, não era possível dizer por quanto tempo Latias havia ficado ali, o pequeno Rattata simplesmente desapareceu, era como se todo o mundo estivesse em um súbito estado de interrupção, onde nada mais acontecia. Porém, Latias era um dragão lendário e isso lhe trazia uma resistência superior aos demais, o suficiente para não se permitir morrer após o uso de um desejo de cura, que poderia ser fatal para muitos outros.
O dragão torpedo recobrou sua consciência a muito custo e a visão embaçada dificultava o reconhecimento do local. Pouco a pouco, Latias foi se dando conta de que não estava mais na montanha, nem mesmo na floresta ao redor dela, mas sim em um lugar totalmente diferente, ainda que muito familiar.
Latias acordou numa ilha em meio ao mar e, ao seu lado, viu Latios desacordado. Aquilo tudo possuía um ar tão etéreo que pouco parecia ser real. No entanto, não foi preciso muito para que ela finalmente reconhecesse a tal ilha. O véu misterioso que encobria aquela pequena porção de terra, tão inalcançável para humanos e Pokémon comuns, foi o suficiente para que Latias reconhecesse seu lar, a remota Ilha do Sul, onde nasceu junto de seu irmão gêmeo. Assim que percebeu se tratar da ilha de seu nascimento, sua contemplação foi interrompida quando uma grande silhueta apareceu. Uma presença magnífica se formou à frente de Latias.
Quem ali se apresentava era... Ninetales. Latias o reconheceu na hora, ela e o irmão estavam prestes a hibernar quando encontraram um ovo de Pokémon perdido. O calor e o poder que emanavam dos gêmeos fizeram com que ovo eclodisse. Naquele momento, um pequeno Vulpix saiu do ovo e os irmãos o ajudaram a encontrar sua família, a qual o procurava desesperadamente. Havia mais dois Vulpix com eles, mas aquele que Latias e Latios salvaram tinha cor diferente.
Apesar dos mil anos que se passaram, aquele magnífico Ninetales não tinha perdido sua beleza e força, mesmo estando envelhecido. A raposa era dotada de incrível potencial psíquico e foi capaz de teletransportar os dragões gêmeos até sua ilha de nascença. Ninetales havia os resgatado e cuidado dos ferimentos de ambos com seus poderes. Não era comum que raposas como aquela possuíssem dons de cura, mas aquilo ainda era bem mais plausível do que a força surreal do Hydreigon metálico, capaz de distorcer a própria natureza.
Antes que Latias pudesse expressar sua alegria e gratidão com um generoso abraço, Ninetales recuou, dando licença para que mais alguém se apresentasse...
Era um dragão longo e cor-de-rosa, que os olhava com seus olhos castanhos e brilhantes. Latias estava tão confusa que permaneceu paralisada, boquiaberta. O dragão serpente era uma Dragonair, mas ainda assim era diferente dos demais de sua espécie. Ela se aproximou de Latias e começou a falar de forma calma e tranquila:
— Não precisa se preocupar, você e o seu irmão vão ficar bem. Meu nome é Dragonair e você deve ser Latias. Senti o desespero de um pequeno roedor e vi o que você fez para salvá-lo, então eu vim aqui te ajudar.
— O que eu devo fazer para ajudar meu irmão? Qual foi o destino de Rattata? Aquele Hydreigon era tão forte e impiedoso, seu poder não se assemelhava a nada que eu já tivesse visto em toda a minha vida. Por favor, me respondam! É minha missão proteger os seres deste mundo.
Dragonair e Ninetales se entreolharam e ficaram em silêncio por alguns instantes. A ausência de respostas era indício claro que o Rattata por quem Latias se sacrificou não resistiu aos ferimentos. Embora Latias estivesse em boas condições, o mesmo não podia ser dito de Latios. O dragão cerúleo não estava mais aprisionado, mas os olhos fechados e a respiração ofegante traduziam perfeitamente seu estado. O corpo de Latios ainda estava frio e mesmo que Ninetales lhe houvesse prestado auxílio, os esforços não foram suficientes. Ninetales continuava a agitar suas nove caudas para que pudesse preservar a vida de Latios, derretendo os resquícios das lanças de gelos com seu fogo. A raposa podia não ter como salvar Latios, mas não desistiria de mantê-lo vivo até que a verdadeira cura chegasse.
Mesmo que Latias ainda estivesse confusa, Dragonair se aproximou dela e a joia que trazia em seu pescoço começou a reluzir e pequenas estrelas pareciam saltar da mesma, girando ao seu redor como se a serpente trouxesse o sol junto ao seu pescoço. O dragão róseo olhou profundamente para a esfera brilhante de Dragonair e era como se todo um universo estivesse contido em seu interior. Eram infinitos pontos de luz a orbitar no interior da joia dourada, algo de beleza inquestionável e jamais vista no mundo, capaz de dragar o fascínio e a atenção de qualquer um para dentro de si.
— Latias, você é responsável por proteger os seres deste mundo, mas agora... terá que proteger também os que habitam outros mundos. Às vezes, diferentes dimensões se cruzam e coisas acontecem. Sei que podemos confiar em você, não queremos interferir em seu mundo mais do que já fizemos. Hydreigon não é daqui e, por isso, não deve permanecer neste mundo! Por favor, Latias, você é a única que pode nos ajudar.
Dragonair entregou sua joia a Latias e, antes que ela pudesse questionar qualquer coisa, seu corpo foi tomado por uma energia completamente nova. O dragão serpente carregava o universo em seu pescoço e foi para protegê-lo que entregou a Latias a megapedra de todas as evoluções. A força da megaevolução agora estava nas mãos de Latias.
Com o auxílio de Dragonair e Ninetales, Latias decidiu... enfrentar seu poderoso inimigo. A preocupação e insegurança que Latias sentia até aquele momento foram se dissipando lentamente enquanto era transportada de volta com a ajuda de Ninetales e Dragonair. Era como se naquele valioso presente, estivessem contidos os mais poderosos sentimentos e sensações já conhecidos: um amor sem medidas pelo seu irmão e pelos indefesos e um profundo senso de coragem e justiça. Sentimentos tão verdadeiros foram capazes de envolver a nobre Latias num brilhante círculo de energia positiva, revelando sua forma mais poderosa: Mega Latias, uma das visões mais lindas que alguém poderia contemplar, caso as circunstâncias fossem outras.
Ao emergir entre as sombras das montanhas dos espinhos negros, tudo que Mega Latias podia ver era um vulto sombrio enorme voando em círculos no céu, sendo iluminado constantemente devido às rajadas de energia e ódio liberadas por ele, o Hydreigon metálico. Mega Latias sabia o porquê desse comportamento: Hydreigon havia percebido que não conseguiu eliminar os dragões gêmeos e estava liberando todo seu ódio com o objetivo de encontrá-los. Foi então que Mega Latias alçou voo em direção ao inimigo, no momento em que uma dessas ondas de energia quase a atingiu. A sua mega evolução proporcionou os meios necessários para combater de igual para igual seu inimigo. Sua Esfera de Névoa, mais forte do que nunca, servia como ataque e camuflagem durante a batalha, enquanto sua agilidade aprimorada conferia à Mega Latias uma enorme vantagem. Infelizmente o Hydreigon metálico não sofria tanto dano devido à sua nova combinação de tipos. Qual será o destino da nobre defensora enquanto procede na luta contra este ser de outra dimensão?
Mesmo que o poder do Hydreigon metálico crescesse à medida que distorcia a realidade ao seu redor, Mega Latias nunca se sentiu tão bem preparada para uma luta quanto naquele momento. Ao seu lado, Dragonair e Ninetales lhe prestavam suporte. Os aliados da outra dimensão não possuíam a força de seu opositor, mas eram dotados de inteligência e estratégias de suporte que criavam chances perfeitas para que Mega Latias atingisse em cheio o dragão sombrio.
Dragonair era ágil e os movimentos de seu corpo serpentino ajudavam a iludir Hydreigon e ganhar tempo para o ataque de Mega Latias. O dragão longo e cor-de-rosa parecia especialmente determinado a trazer seu oponente de volta para a dimensão de onde ele havia vindo, principalmente por se tratar de um dragão assim como ele e os gêmeos lendários. Dragonair voava pelo céu como se estivesse dançando, desenhando formas em pleno ar com seu próprio corpo. Ele se aproximava rapidamente do inimigo e recuava em um jogo constante de aproximação, desferindo pulsos de água de diferentes lugares para confundir Hydreigon e torná-lo vulnerável.
A dança de Dragonair provocava o monstro metálico e o fazia atacá-lo a esmo por repetidas vezes, mas incapaz de acertá-lo. Ninetales, que não podia perder sua concentração no processo de cura de Latios na Ilha do Sul, não podia se locomover, mas aquilo não era nem de longe um impedimento para a raposa. Cheio de truques e artimanhas, Ninetales criava réplicas de si mesmo para atrair a atenção do Hydreigon metálico e invocava chamas nos mais variados tons de púrpura que sobrevoavam a criatura sombria na tentativa de lhe causar queimaduras poderosas, o que reduziria drasticamente o seu poder de ataque.
Com a ajuda de seus aliados, Mega Latias era capaz de armazenar o poder de três pulsos de dragão e lançá-los como um globo de energia gigante. O Hydreigon metálico apartou os primeiros golpes e os lançava de volta a Ninetales e Dragonair, mas apenas atingiam cópias ou o mais absoluto nada. Mega Latias o atacava com a Esfera de Névoa para reduzir seu potencial de batalha e a fera metálica já estava visivelmente cansada, prestes a entrar em pânico, temendo a força da justiça que seria aplicada para o bem de dois mundos.
Quando o Hydreigon metálico se deu conta de que sua ganância por poder o levaria à ruína, ações extremas foram tomadas. Se ele não poderia absorver e governar sobre sua própria dimensão e nem sobre outros mundos, ele não seria o único a perecer. Hydreigon ergueu a cabeça e suas duas patas, abrindo as três bocas monstruosas e criando o que parecia ser o princípio de um buraco negro, prestes a consumir todo o mundo. Vendo o risco que ambas as dimensões corriam, Mega Latias se lançou em direção a Hydreigon para impedi-lo e o dragão sombrio rapidamente abriu um círculo obscuro à sua frente.
Já era tarde demais para desviar, Mega Latias se chocou com o buraco negro e então... foi presa pela energia de puro ódio e caos do Dragão Ciborgue. A gravidade cada vez a atraia mais e a dor aumentava em proporções enormes. Dragonair resolveu não se aproximar para não cair no mesmo destino de Latias, isso o impediria de poder salvá-la, e Ninetales não podia fazer muita coisa com seus clones, já que o poder destes eram muito inferiores ao do original, que estava ainda no processo de cura de Latios. Latias sentia muita dor e, conforme entrava mais e mais no buraco negro, perdia cada vez mais suas energias. Dragonair e o Ninetales original, mesmo de longe, ao ouvir os gritos de dor de sua amiga, lançaram seus golpes mais poderosos, Pulso de Dragão e Rajada de Fogo, respectivamente, direto em Hydreigon. Porém, ao se aproximar do buraco negro, os golpes foram atraídos pelo mesmo, piorando a situação de Latias e a acertando em cheio. Os gritos de dor de Latias ecoaram por toda a Ilha do Sul, Dragonair e Ninetales não levaram em conta o poder gravitacional daquela fenda no tecido do universo e, mesmo com ambos enfraquecidos, já que Dragonair estava sem a pedra em seu pescoço e Ninetales dividia sua força com seus clones, seus poderes foram o suficiente para desativar a megaevolução.
Latias havia desmaiado e agora não apresentava nenhuma resistência para o poder gravitacional, estava sendo sugada cada vez mais depressa, prestes a se perder no mais abissal vazio, onde nem a vida e o tempo são capazes de existir. A joia de todas as megaevoluções, na forma de Latiasite, acabou sendo dragada para o núcleo do buraco negro primeiro e simplesmente sumiu, como se jamais tivesse existido. Nem sequer foi partida em pedaços. Enquanto isso, Latias se lembrava de tudo o que aconteceu em sua vida, tendo lampejos de lembranças longínquas e recentes. Ela sentia seu corpo pesado, como se mil âncoras a puxassem para as profundezas do universo. Mesmo fazendo força, Latias não conseguia se mexer. Foi aí que uma luz quente a atingiu, brotando de dentro do seu corpo. Ela abriu os olhos e viu o espírito de Latios falando com ela:
— Irmã, não se dê por vencida ainda. Só você pode derrotar aquele monstro violento!
— Eu estou sem forças... - retrucou Latias, quase sem força na voz. - Ele é muito poderoso, nem mesmo com a megaevolução eu fui capaz de fazer algo, eu não tenho mais como lutar...
— Não desista! - disse Latios, com uma voz mais severa - Desde sempre você foi a mais imprudente de nós dois, vivia fazendo traquinagens e sobrava para mim ter que te ajudar. Só que agora... - Latios começou a falar mais carinhosamente. - Você cresceu, percebeu que o mundo não é só brincar, ganhou maturidade e poderes além até dos meus, seu irmão mais velho. Você se tornou o meu orgulho e agora eu, Dragonair, Ninetales, todos os Pokémon e até essa dimensão, só podemos ser salvos por você!
Latias escutou as palavras de seu irmão e, logo depois, uma força começou a crescer dentro de si. Latias despertou próximo ao núcleo do buraco negro, mas agora sentia seu poder crescer ao invés de diminuir. Logo um brilho dourado começou a emanar do fundo do campo gravitacional, era a megapedra, agora brilhando em dourado, puro esplendor. Era um brilho tão forte que nem mesmo o buraco negro aguentou e se desfez, como um pedaço de pano que se separa fio a fio. Agora, onde havia um buraco negro de dor, deu-se espaço à luz dourada da esperança e, de dentro dessa luz, saiu... a Mega Latias Dourada.
Ao ficar dentro do buraco negro, Latias absorveu poder de vários mundos, até dos mundos da tecnologia e da natureza. Latias, além de conseguir ficar dourada pela evolução turbo, conseguiu unir a megaevolução, adquirida antes, com um poder novo e tão extraordinário que a serpente rosa, a raposa roxa e até Latios, que estava tão longe, conseguiram ver seu brilho. Latias irradiava tanto poder que o Hydreigon metálico sentiu, pela primeira vez, o sabor do medo, mas, ao invés de correr, ele lançou um Ataque Triplo de suas três cabeças, combinando os poderes do trovão, do fogo e do gelo, atacando Latias com sua fúria selvagem. Porém, Latias revidou com um Pulso do Dragão, que não só atravessou o Ataque Triplo, formando um longo arco-íris em sua trajetória, como também acertou o Hydreigon. A fera de metal quase não conseguia mais voar, mas reuniu todo o poder que lhe restava para utilizar seu movimento mais forte, o Ultraje. Seu poder podia ser comparado com o Pulso do Dragão de Latias, que, junto com a superefetividade do movimento, poderia matá-la. Quando o Pokémon Ciborgue atacou Latias, ela sequer se mexeu, como se... estivesse à espera do golpe. Ao estar prestes a ser atingida, a Mega Latias Dourada utilizou um Psíquico tão forte que conseguiu parar o Ultraje de Hydreigon e virá-lo contra o próprio. A fera metálica foi atingida mais uma vez e com uma força tão descomunal que sua armadura metálica começou a se fragmentar, caindo despedaçada e revelando seu verdadeiro interior.
Pedaços densos de matéria negra caíam dos rombos abertos na armadura de ferro, filetes de fumaça saíam de suas juntas mecânicas como se todo o seu corpo estivesse em curto-circuito. Todos prenderam a respiração quando as cabeças laterais da criatura começaram a se desfazer, se liquefazendo em uma espécie de chorume. As peças metálicas do corpo de Hydreigon derretiam sem o menor sinal de calor que pudesse causar aquela reação. Era uma visão terrível para os que ali estavam, um Pokémon sendo corroído vivo por nenhuma razão aparente. Quando pedaços maiores da armadura começaram a despencar e formar uma poça de água putrefata, os gases sombrios emergiram com ainda mais vazão. Porém, o que mais chocou a Mega Latias Dourada não era todo o horror daquela cena, mas sim o momento em que ela percebeu que a única e principal cabeça de Hydreigon estava chorando. Não havia expressão em seu rosto, apenas lágrimas caindo copiosamente e em silêncio. Um pranto invisível e de lágrimas aparentemente puras, que não se misturavam com o líquido viscoso e obscuro no qual o corpo dele se transformava. A falta de expressividade da fera, que possivelmente havia desenvolvido emoções pela primeira vez em sua vida naquele instante, tornava indecifrável o motivo de seu choro, fosse de dor, lamento ou culpa.
Não durou muito até que a única cabeça restante também se desmontasse da estrutura metálica que desmoronava. O corpo inteiro do Hydreigon metálico se desfez e o chorume no qual se transformou começou a evaporar, secando quase instantaneamente. A única que restou da criatura foram suas lágrimas, que umedeceram a terra verde aos pés da montanha dos espinhos negros e fizeram brotar uma pequena flor branca, um sopro de vida tão pequeno cujas pétalas já nasciam desabrochadas.
Latias retornou à sua forma normal da mesma forma em que megaevoluiu, sem ter o domínio sobre aquele poder. Ninetales chamou seus clones para dentro de si e caminhou junto a Dragonair para perto da flor. A raposa se virou para Latias e revelou o que ela jamais poderia imaginar:
— Latias, não se sinta mal. Você cumpriu seu papel... e Hydreigon também. Ele nunca realmente existiu, ele havia sido criado com o propósito de absorver toda a maldade no universo e retê-la dentro de si, sofrendo e causando destruição para não se autodestruir e libertar todos os males que existem.
— Exatamente. A armadura de Hydreigon era a tumba que mantinha o mal dentro de si para proteger todas as dimensões do desequilíbrio que poderia causar. É por isso que sua simples presença já distorcia a realidade ao seu redor. Ele cumpriu sua missão desde o início dos tempos, mas o negativismo no coração de todos os seres vivos cresceu tanto que ele não foi mais capaz de se controlar e partiu para destruir tudo, pois todas as coisas vivas eram a fonte de seu sofrimento.
Latias ouvia aquilo com uma angústia enorme que dilacerava seu coração, sentia-se culpada pela morte de Hydreigon e tudo o que acreditava a respeito dele caiu por terra, sua antipatia por tudo o que a fera causara se transformou em compaixão. Dragonair fez uma breve pausa após dar continuidade à revelação de Ninetales e continuou a falar:
— Hydreigon sempre protegeu o universo de seu fim, mas ele mesmo estava fadado a morrer. Apenas um ser puro o bastante para não se corromper com a energia que ele carregava poderia derrotá-lo e, mesmo sem saber, você o venceu utilizando seu próprio poder, pois apenas Hydreigon seria capaz de vencer a si mesmo. Sendo assim, Latias, você o libertou de sua dura pena e fez com que a destruição se redimisse, espalhando-se pelo universo infinitamente e encontrando a paz que ele mesmo tanto buscou em sua existência. A inocência e o amor são como a luz que, mesmo pequena, é capaz de iluminar as trevas mais sombrias.
— Ninetales, Dragonair... eu estou tão confusa, não tenho certeza se o que fiz foi certo. Por que Hydreigon precisava carregar um fardo tão pesado sozinho? E pior, ao ponto de ser considerado um monstro quando... os monstros, na verdade, somos nós e nossos pensamentos e sentimentos!
Ninetales envolveu Latias ternamente com suas caudas, consolando seus questionamentos e pediu que ela prestasse atenção às suas palavras:
— Por que você se culpa se deu a Hydreigon o que ele sempre buscou? Suas lágrimas eram de pura gratidão, tanto que foram capazes de gerar esta pequena flor, um presente que ele concedeu a todos os habitantes deste mundo. Finalmente, o guardião metálico está livre e leve, a viajar pelos mundos em paz. Este era o destino de Hydreigon. Agora, a única coisa que podemos fazer é lutar para que a maldade diminua e os corações se tornem mais amorosos e compreensivos. Só assim não haverá outra criatura como Hydreigon, ou talvez pior, pois não sabemos se seremos capazes de detê-la no futuro...
Dragonair tomou a megapedra de todas as evoluções e seu brilho dourado começou a emanar por todos os cantos do planeta, cobrindo todo o mundo sob um véu dourado. Os raios de luz atingiam cada canto, do mais longínquo ao mais próximo, do mais profundo ao mais elevado, dos mais populosos aos mais ermos. Luzes douradas corrigiram a distorção no espaço-tempo, o céu retomou seu azul habitual, a aura sombria da montanha se desfez, os espinhos de gelo que cobriam a floresta desapareceram, as nuvens escuras e os raios se esvaeceram, a vida foi devolvida ao inocente de outrora e, por fim, as lanças de gelo que atravessavam Latios derreteram, sem deixar o menor sinal de ferimento em seu corpo.
Ao ver que o equilíbrio dos mundos foi novamente restabelecido, Ninetales abriu um portal de retorno para que ele e Dragonair pudessem, enfim, retornar ao seu lar. Todos têm um lugar para onde retornar. Latias estava profundamente emocionada, mas não sentia vontade de chorar. Enquanto se despedia de seus amigos interdimensionais, um pequeno ovo surgiu ao lado dos dois. Um ovo caloroso, que transpassava doçura e gentileza. Um ovo feito de metal.
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E assim realmente termina a história de hoje, a primeira história que nós construimos em conjunto aqui na PBN! Galera, vocês estão de parabéns, sério! A forma como cada um de vocês foi definindo o rumo dos acontecimentos foi simplesmente perfeita. Tudo se encaixou tão bem que eu só tenho a agradecer a todos que participaram do Você faz a História! Muito obrigado a todos vocês! =D
Agora a gente se vê nos comentários, estou doido pra saber o que vocês acharam! E é isso, pessoal, as Crônicas de Bolso estão finalmente de volta! Aeeeeee!!! Uma ótima semana para todos nós! ^^
Eu vou ficar muito, muuuito feliz se você clicar aqui! Olha:
... e viu o que a tirara de seu sono. Era sim um dragão muito poderoso, mas seu poder vinha ao lado da empatia. Ela sentia desejosos conflituosos, todos vindo do noroeste. A vontade de fugir e sobreviver, ou a de ficar e revidar. O que ela captara a deixara assustada, pois estava se deslocando, a passos lentos mas cada vez mais próximos, para o covil do dragão, para a montanha dos espinhos negros. Apesar de todos aqueles pensamentos incitarem ao ódio e à batalha, nela não havia vontade de lutar. E sim o desejo de proteger.
ResponderExcluirN.A
Adorei, N.A! =D
ExcluirJá está na história. Valeu! ^^
Ao sair da caverna, a primeira coisa que viu foi...a imponência e majestosidade da grande montanha dos espinhos negros que, apesar do dia estar claro e ensolarado, transmitia uma aura sombria e perturbadora. Suas enormes formações rochosas pareciam mais afiadas que o normal, além de transmitirem tons brilhantes de roxo e sombras negras. Latias poderia estar enganada, até mesmo porque acabara de acordar de um sono milenar e estava confusa com tudo que estava acontecendo. Talvez a montanha sempre foi daquele jeito, talvez tudo estivesse normal. Mas Latias tinha o poder de sentir as emoções das criaturas que moravam naquele local. Em todo seu redor, Latias recebia ondas de medo de preocupação. Latias tentava se comunicar por telepatia com os seres daquele local, mas algo a impedia de se concentrar. O próprio medo a deixou paralisada ali, sob a enorme montanha, enquanto se perguntava onde estaria seu irmão. Seria aquilo tudo um sonho? Latias não sabia, mas estava na iminência de descobrir.
ResponderExcluirAí Gabriel, se meu texto for escolhido, pode modificá-lo como quiser, até porque não tenho seus dons para escrever, então fique a vontade. Grande iniciativa, boa sorte! =D
Scrapper_Link, fico muito feliz de te ver por aqui! Muito obrigado por entrar na brincadeira também! =D
ExcluirFica tranquilo, eu vou ser o mais fiel possível, não vou mudar nada, não. Muito obrigado por nos ajudar! =)
eram Pokémon imensos com partes do corpo inteiramente de metal. um rhyperior e um mamoswine gigantes, com olhares de seres sem vida, que davam mais pena do que medo a latias. o rhyperior de metal disse, como uma voz grave vindo da mais escura caverna:
ResponderExcluir- latias, você é agora propriedade de nosso mestre, e deverá nos acompanhar, ou será derrotada sem piedade.- antes que latias pudesse atacar, mamoswine a imobilizou usando as presas,em seguida lançou uma espécie de aro elétrico que prendeu latias imediatamente, dando descargas elétricas, e a fazendo desmaiar o dragão inocente aos pés de seus dominadores.
ao sair da caverna, a primeira coisa que viu, ou melhor, ouviu, foi um choro alto, mais parecido com um berro vindo da parte sombria da floresta. por instinto, latias foi voando na direção do choro, sem saber quem chorava nem porque chorava.notou também que a floresta estava mais sombria e vazia que o normal, claro que ela havia dormido por cem anos, mas aquilo era demais!
ResponderExcluirao chegar, se deparou numa cena assustadora: seu irmão era quem berrava, e estava preso por várias antenas que lançavam raios de eletricidade nele, o prendendo e o machucando. ele esperneava no ar, tentando se libertar da sua prisão horrível e dolorosa, ao sentir a presença de sua irmã, berrou para que ela saísse rápido. sem entender oque acontecia, latias lançou um raio psíquico na direção das antenas na esperança de que que quebrasse a corrente elétrica, mas teve um resultado bem diferente do planejado...
Valeu, Julia! Eu sabia que podia contar com você! Adorei a ideia, vou juntar com a do Scrapper_Link em ordem, vai ficar o máximo! =D
ExcluirO que será que vai acontecer com a nossa Latias? Vamos descobrir juntos! ^^
ela decidiu que deveria agir. então, carregou seu irmão até a caverna, cuidou dele usando seus poderes de cura e devagar retirou a lança de gelo, ela notou que havia uma ponta metálica que lançava faíscas furiosamente. era estranho. não tinha sido criada por Pokémon. então, voou até o céu á procura deste dragão mortal. estava com muito medo. e ao sentir uma onda estranha e desconhecida, hesitou. vinha do céu uma forma estranha e negra que lançava raios de seu corpo. e estava vindo em sua direção, sem piedade nem medo.
ResponderExcluirlatias pela primeira vez teve vontade de fujir.
Valeu por contribuir! Já está na história. =)
ResponderExcluirAté a próxima! ^^
Você nem deu valor pelo que eu escrevi, nem respondeu meus comentários ='(
ExcluirMas Nicole... que comentários que eu não respondi? Sinto muito, eu olho as postagens antigas também, mas não achei nada. =(
ExcluirEu valorizo todos os comentários de vocês. Para você ver, todas as sugestões dadas aqui são aceitas, eu não rejeito nada do que vocês escrevem. Abraços! =)
ela viu uma forma azul grande, com uma espécie de asa arrendondada no lugar dos braços, parecendo mais um jato que um Pokémon. possuía um olhar de terror, e iria atacar latias se esta não tivesse previsto o movimento e lançado um raio psíquico, o atirando numa parede. uma pedra acertou a cabeça do dragão assustador, ao atingir o Pokémon, um intenso brilho tomou conta do dragão, e uma explosão terminou a luz, deixando uma figura familiar a olhar para latias, que estava assustada e espantada.
ResponderExcluirera latios.
Poxa, eu quase coloquei a sua parte na história, mas eu fiquei na dúvida. O Latios já está na história, lembra? Ele foi ferido pelo "dragão sombrio", não tem como ser ele mesmo. Se quiser, escolhe outro Pokémon! Eu vou adorar colocar a sua sugestão na história. Muito obrigado por comentar! =)
Excluir"era um dragão horrível, nem parecia um Pokémon, possuía partes do corpo de puro metal, incluindo o rosto , oque dificultava a identificação, mas as duas patas no lugar das mãos não deixavam duvidas.
ResponderExcluirera um grande e feroz Hydreigon metálico, que mirava os olhos cruéis para o dragão torpedo. latias estava espantada: nunca havia visto um Pokémon meio máquina meio ser vivo. aquele dragão parecia estar sofrendo por dentro daquela armadura fria. mas atacava como um monstro. mirou uma de suas mãos e lançou um fúria do dragão, que acertou latias em cheio. aquele movimento foi mais forte que qualquer coisa que ela já havia visto, e a deixou muito debilitada, havia machucado uma de suas asas, mas ainda podia voar, em seguida, latias estava pronta para fugir. mas viu uma coisa horrível: o dragão máquina estava atacando sem misericórdia um pequeno Rattata inocente com suas presas, ao pegar o ratinho, Hydreigon o lançou a parede dizendo " essa batalha é minha, não para seres fracos como você" e mirou outro fúria do dragão.
latias fez uma coisa da qual nunca se perdoaria."
pois é, acho que agora sim né? espero que esteja tudo bem agora!na falta de conta do google né?
pietro andrades
Valeeeeeeeu, Pietro! Já está na história! Vamos revolucionar a crônica da Latias! ^^
ExcluirEita, cliffhanger no final! Latias, sempre tão boa, a ponto de fazer algo do qual não se perdoaria? Vamos ver no que isso vai dar. Até mais! =)
ela encolheu as asas, se apoiou nas mãos para pegar impulso, e usou de toda a sua força para dar uma investida direto no peito do dragão, e agarrou seu pescoço,o arremessando na parede também. mas ela fez isso com muita raiva, coisa que ela nunca sentia. ela estava confusa, e só queria atacar, mas o bom senso e sua empatia a impediram. Hydreigon estava indo embora, com parte da armadura rachada. latias então, se virou para o pequeno rattata, que olhava para latias como se ela fosse uma heroína...
ResponderExcluirOi, Gente Criança! Tudo bem? =)
ExcluirEntão, a gente já passou dessa etapa, acho que o seu comentário só entrou depois que eu atualizei a história...
Mas não tem problema, não! Eu vou tentar dar uma adaptada e ver se consigo encaixar na história. Valeu por contribuir! Fica de olho para ver a sua parte lá na crônica. Até mais! ^^
Com o auxílio de Dragonair e Ninetales, Latias decidiu enfrentar seu poderoso inimigo. A preocupação e insegurança que Latias sentia até aquele momento foram se dissipando lentamente enquanto era transportada de volta com a ajuda de Ninetales e Dragonair. Era como se naquele valioso presente, estivessem contidos os mais poderosos sentimentos e sensações já conhecidos: um amor sem medidas pelo seu irmão e pelos indefesos e um profundo senso de coragem e justiça. Sentimentos tão verdadeiros foram capazes de envolver a nobre Latias num brilhante círculo de energia positiva, revelando sua forma mais poderosa: Mega Latias, uma das visões mais lindas que alguém poderia contemplar, caso as circunstâncias fossem outras.
ResponderExcluirAo emergir entre as sombras das montanhas dos espinhos negros, tudo que Mega Latias podia ver era um vulto sombrio enorme voando em círculos no céu, sendo iluminado constantemente devido às rajadas de energia e ódio liberadas por ele, o Hydreigon metálico. Mega Latias sabia o porquê desse comportamento: Hydreigon havia percebido que não conseguiu eliminar os dragões gêmeos e estava liberando todo seu ódio com o objetivo de encontrá-los. Foi então que Mega Latias alçou vôo em direção ao inimigo, no momento em que uma dessas ondas de energia quase a atingiu. A sua mega evolução proporcionou os meios necessárias para combater de igual para igual com seu inimigo. Sua Esfera de Névoa, mais forte do que nunca, servia como ataque e camuflagem durante a batalha, enquanto sua agilidade aprimorada conferia à Mega Latias uma enorme vantagem. Infelizmente o Hydreigon metálico não sofria tanto dano devido à sua nova combinação de tipos. Qual o destino da nobre defensora enquanto procede na luta contra este ser de outra dimensão?
ExcluirSensacional, MegaAnon! Fico muito feliz com a sua participação, sua ideia ficou incrível! Mal posso esperar para ver como vai ficar essa batalha épica! *-*
Muito obrigado pela sua contribuição, aparece aqui depois para ver como ficou. Valeu! =D