Olá, olá!
Bom dia pra você que dormiu bem esta noite, trago hoje mais uma postagem da madrugada e desta vez mais uma amada review de Pokémon XY almejando diminuir a distância entre minhas reviews e a exibição dos episódios no Japão. Espero que gostem e não deixem de dar sua contribuição.
Para mais conteúdo por Sir Charizard, basta clicar aqui para ir ao Vale Charicífico! Esta semana eu postei o Guia de Batalhas de Brock que você pode conferir lá, assim como outras reviews e tbm as matérias da longa trajetória de Pokémon no Brasil.
Não
é de hoje que o reflexo do homem fascina o próprio homem. Desde o
afogamento de Narciso pela paixão à própria imagem até o dia em
que Alice decidiu ver o que havia através do espelho, esses objetos
marcam presença constante em obras de ficção. Seja para revelar a
verdadeira identidade de monstros ou verdades sombrias sobre alguém,
refletir os mais íntimos desejos de uma pessoa ou até mesmo como
portal para um outro mundo, esses curiosos objetos habitam diversas obras
relacionadas a mundos fantásticos, de norte a sul, oriente e ocidente. É
então até surpreendente pensar que Pokémon, uma série na
qual tudo é possível, tenha demorado cinco gerações para botar
seu primeiro espelho mágico em ação: o Espelho Revelador (Reveal
Glass). Estreando nos jogos Pokémon Black 2 & White 2, o
objeto mostra as verdadeiras formas das Forças da Natureza
(Thundurus, Tornadus e Landorus) de Unova. O tal item retorna nos
jogos Pokémon X & Y, sendo entregue ao jogador na Caverna dos
Reflexos (Reflection Cave) – e que lugar melhor que uma caverna
cheia de espelhos naturais para se ganhar um espelho mágico?
Entretanto,
já tendo utilizado o Espelho Revelador em Best Wishes!, os
roteiristas decidiram ampliar o conceito da caverna da região de
Kalos acrescentando um elemento X(Y rs) que deve ser a melhor nova ideia
que eles tiveram em muitos anos: um universo paralelo! A
possibilidade de existência de outros mundos coexistindo com nosso,
mas num universo diferente, inclusive com leis naturais próprias, é tão
antiga quanto o próprio conceito de Céu e Inferno. Já a ideia de
outras realidades muito semelhantes à nossa, mas com divergências
significativas (na maior parte do tempo, frutos de eventos
específicos que terminaram de forma diferente ou personagens com
contrapartes que diferem completamente da "original") é relativamente
recente, mas já igualmente incorporada à cultura pop.
Séries como Buffy – A
Caça-Vampiros, Community
e Awake,
o desenho Liga da
Justiça, o anime Neon
Genesis Evangelion, o filme Star
Trek,
os universos da DC e da
Marvel nos quadrinhos e o jogo The Legend of Zelda:
Majora's Mask são exemplos de
diferentes produções
que exploraram o conceito de realidades alternativas nas últimas
duas décadas.
Como
fã de carteirinha de Zelda,
Buffy, Star
Trek, Community
e DC Comics, não vou mentir que foi uma surpresa maravilhosa ver que ao
atravessar o espelho tal qual Alice, Ash chegava a um universo paralelo!
Nesse universo, porém, ele se deparou mais do que com um mundo bastante
diferente daquele em que habitava, ele encarou as contrapartes opostas
dele e de seus amigos. A
escolha do roteirista Shoji
Yonemura (A Campeã Diantha Aparece! Mega Gardevoir na Neblina!!) de
não focar no mundo paralelo em si, mas
nessas contrapartes de Ash e cia
foi uma ótima decisão.
Há um cuidado minucioso na
composição desses personagens: na forma como se
comportam, como falam, até
na entonação de sua voz.
É
divertidíssimo ver um Clemont
que corre super-rápido e
acredita no poder místico, uma
Bonnie superadmiradora das capacidades do irmão e excessivamente
formal e Serena pró-ativa (de novo hm)
batalhadora agressiva falando que nem caipira(?) e desprezando
um Ash "chorão"
com falta de autoconfiança. Cada personagem da realidade alternativa
é construído em cima dos opostos daqueles que conhecemos. Até
mesmo Pikachu, Fennekin
e Hawlucha ganharam versões alternativas!
E o fato de eles terem construído contrapartes tão bacanas a partir dos
personagens originais apenas serve para nos mostrar mais uma vez o
quanto eles se dedicaram para tornar Clemont, Bonnie e até Serena
personagens bem definidos.
Os
animadores
também são bem-sucedidos na forma como retratam cada
personagem. Há um cuidado no desenho de suas expressões, nas suas
poses, cada detalhe correspondendo às suas respectivas
personalidades (Ash introvertido ordenando ataques com os braços
mais junto ao corpo, por exemplo, uma característica comumente associada
a pessoas introvertidas). Outro ponto legal é quando eles
colocam em contraposição a cena dos dois Clemont dando as suas
ideias de como encontrar Ash e/ou Pikachu e ficamos diante das formas
diferentes como cada um executa seu plano e como cada personagem reage a
eles. Há bastante
capricho da equipe de
animação na representação
dos ambientes. Pra começar, a Caverna dos Reflexos é lindíssima e
reflete (ba da tss) bem a atmosfera de sua contraparte dos jogos, com todo um
clima místico especial e as aspecto de labirinto. O mundo do espelho é igualmente bem
representado. A forma como as cores utilizadas para representar este
mundo diferem daquelas do universo ao qual estamos habituados – um
pouco mais opacas – dá um
tom especial para o local, enquanto ainda parece bastante familiar.
Sobre a trama do episódio em si, ela é, na verdade, bastante simplista: Serena leva Ash e cia até a Caverna dos Reflexos, aonde o reflexo de Ash misteriosamente deixa um dos cristais espelhados e leva Pikachu, fazendo Ash ir parar numa realidade alternativa - o que, por si só, é um fato solo sensacional. Há também um certo foco em Serena neste capítulo, em ambos os mundos. Se no mundo do espelho, ela parece agir como uma líder do grupo, meio metida a valentona, desafiando Ash e tudo, no outro mudo ela sofre diante da possibilidade de nunca mais ver Ash outra vez (os shippers piram). Além disso, é ela quem pega Ash quando ele pula entre os portais dos mundos, salvando-o de cair numa dimensão abstrata. Os outros ajudam, é claro, mas fica evidente que a importância aqui era da garota - a câmera até se posiciona do ponto de vista dela em certo momento e ela estava no centro. Uma pena que nas duas vezes que Ash gritou pelo nome do grupo, ele chamou foi o nome de Clemont primeiro :x
Outro
ponto positivo do episódio é a interação de Ash com o pessoal do mundo
alternativo. É legal, por exemplo, ver o quanto ele estranha a forma
como Serena e Bonnie falam e também não se empolga com a magia do
Clemont da mesma forma que com o poder da ciência #AshCéticum Eu também
gosto de como ele não ralha com o outro Ash nem o chama de chorão em
momento algum. Do contrário, ele o encoraja e eu acho que isso apenas
ressalta suas qualidades como pessoa. É também legal ver como que,
apesar de ambos Ash falharem em enfrentar as Equipe Rocket com seus
Hawlucha, o Clemont e a Serena paralelos conseguem resgatar os Pikachu
por conta própria. Embora a relação deles com o Ash "chorão" não fique
muito clara - por que eles viajam juntos se eles ficam ofendendo o Ash
"chorão" o episódio todo? -, a cena em que eles o parabenizam no final
por fazer a Equipe Rocket decolar ao menos serve para mostrar que eles
se importam com o Treinador do Pikachu sacana. E eu gosto que o Ash
sempre diz, ao final do episódio, que de agora em diante o quarteto do
mundo espelho vai se dar bem - me deu a impressão de que ele teve uma
conversinha com eles, embora duvido que isso tenha realmente ocorrido.
O
problema aqui é quando o episódio acaba, somos deixados com um bocado
de perguntas em aberto que, se não
são relevantes para a jornada principal que acompanhamos, ao menos
abrem espaço para muita curiosidade e especulação: como a Equipe
Rocket foi parar no mundo do espelho? Por que o Ash do mundo do espelho
está
viajando numa jornada? Ele coleta Insígnias? Ele conseguiu alguma? Por
que a Serena do mundo paralelo é tão dura com ele? Se a Serena do
espelho batalha bem,
quer dizer que ela também pegou algum Pokémon? Se sim, qual? E ela é
mesmo a líder do grupo, como aparenta? E a
Equipe Rocket heroica?
E a Equipe Rocket bandida? Como eles escaparam da realidade alternativa
depois que o sol se pôs? Que outras realidades alternativas devem
existir? Veremos alguma delas no futuro?
Eu
entendo perfeitamente a escolha de Yonemura de centralizar
na caracterização em vez dos acontecimentos em si porque isso dá
um norte ao episódio, mas o
simples fato de uma narrativa tão interessante ficar restrita a um
episódio de 22 minutos chega a ser um pecado. Uma história como
esta merecia um arco próprio! Merecia Serena, Clemont e Bonnie se
aventurando nesse universo alternativo também e interagindo com suas
respectivas contrapartes, merecia mais exploração da região de
Kalos do Mundo Espelho, merecia mais cenas da Equipe Rocket heroica
além de um excelente cameo no final. E acho que essa é a maior
frustração que fica quando o “to be continued” aparece: a ideia
de que este pode ter sido um episódio único que deixou um gosto
imenso de quero mais na boca. E
talvez este seja mesmo o seu grande mérito: essa vontade por mais.
Embora
eles até comentem no final sobre a possibilidade de reencontrarem suas
contrapartes um dia (está na minha listinha de possibilidades para o
futuro, junto da aparição dos irmãos do Sanpei), esta pode muito bem ter
sido uma ocorrência única que será esquecida. Se for mesmo como minha
previsão pessimista diz, então será uma grande pena na realidade. Eu
também lamento que tenha demorado tanto para os roteiristas fazerem um
episódio assim. Teria sido perfeito se já tivéssemos algo do tipo na
época da série original. Eu ia amar ver uma Misty treinadora de Pokémon
Insetos hidrofóbica e um Brock que cozinha mal e foge da cantada da
mulherada... ou que passa cantada em rapazes hihihi Mas fica aqui
registrada minha esperança para um arco no futuro que explore mais as
realidades alternativas de Pokémon porque elas abrem muitas portas e tem um certo Pokémon na região Kalos que pode justamente ser a chave para minhas preces.
Considerações finais:
→ Apesar de ter demorado seis gerações para inserir uma realidade alternativa no anime, os jogos Black & White e suas sequências já exploraram o conceito na geração passada. Lá, havia duas Cidades de Opelucid: uma moderna e a outra mais tradicional, além da Cidade Negra, exclusiva de Pokémon Black, e da Floresta Branca, exclusiva de Pokémon White. Através da conexão wireless, era possível que o jogador atravessasse a barreira que separava os mundos e mergulhasse na realidade alternativa de outro jogador através do Entralink;
→ A abertura deste episódio foi feita com cenas do filme de Diancie. O começo com os cristais na caverna me fizeram pensar por um momento que se tratava de uma abertura própria do episódio porque caiu tão bem com o cenário da Caverna dos Reflexos;
→ Eu adoro como tudo em Pokémon basicamente se acerta numa batalha Pokémon. Então Serena do mundo do espelho não acredita em Ash e como ela decide se vai acreditar ou não? Só se ele batalhar com ela! O irônico é que considerando que o Ash do mundo do espelho perdia pra ela, dessa vez fez bastante sentido;
→ Eu já devo ter mencionado aqui antes que eu não sou fã de dublagem japonesa (estou vendo Hunter X Hunter no Netflix apenas lamentando que não tem a opção de ver com a versão da Álamo), mas os dubladores japoneses de Pokémon XY continuam
a me surpreender. A atuação de Rica Matsumoto fazendo os dois Ash foi
magnífica. Tudo na voz dela parecia diferente. O mesmo vale para Yuki
Kaji e Mayuki Makiguchi, as vozes de Clemont e Serena, respectivamente,
que também conseguiram diferenciar bastante. Eu também imagino que deva
ter sido divertido pra caramba pra eles fazerem seus personagens tão
diferentes; → Apesar de ter demorado seis gerações para inserir uma realidade alternativa no anime, os jogos Black & White e suas sequências já exploraram o conceito na geração passada. Lá, havia duas Cidades de Opelucid: uma moderna e a outra mais tradicional, além da Cidade Negra, exclusiva de Pokémon Black, e da Floresta Branca, exclusiva de Pokémon White. Através da conexão wireless, era possível que o jogador atravessasse a barreira que separava os mundos e mergulhasse na realidade alternativa de outro jogador através do Entralink;
→ A abertura deste episódio foi feita com cenas do filme de Diancie. O começo com os cristais na caverna me fizeram pensar por um momento que se tratava de uma abertura própria do episódio porque caiu tão bem com o cenário da Caverna dos Reflexos;
→ Eu adoro como tudo em Pokémon basicamente se acerta numa batalha Pokémon. Então Serena do mundo do espelho não acredita em Ash e como ela decide se vai acreditar ou não? Só se ele batalhar com ela! O irônico é que considerando que o Ash do mundo do espelho perdia pra ela, dessa vez fez bastante sentido;
→ Outro mistério do episódio: a magia de Clemont realmente funcionou ou foi só coincidência? E aí, o que vocês acham?
→ A
prévia do próximo episódio foi narrada pelo nosso inventor favorito e
não teve nenhuma BGM. Hm... interessante. Um episódio obscuro à vista?
→ Serena
quer saber se ela viajará com Ash para sempre e ele diz que é óbvio que
sim. Doce ilusão desse coração apaixonado... espera só até chegar a
nova geração, Serenita;
→ Eu adoro quando a Equipe Rocket acha que o Ash do espelho é o irmão gêmeo do outro Ash. Me lembrou quando o garoto de Pallet estava vestido de Mr. Mime e a mãe dele havia encontrado o Mr. Mime que ela eventualmente adotaria, e no momento em que ambos aparecem juntos e ficam confusos ela solta um "Ash tem um irmão gêmeo" XD
→ Eu adoro quando a Equipe Rocket acha que o Ash do espelho é o irmão gêmeo do outro Ash. Me lembrou quando o garoto de Pallet estava vestido de Mr. Mime e a mãe dele havia encontrado o Mr. Mime que ela eventualmente adotaria, e no momento em que ambos aparecem juntos e ficam confusos ela solta um "Ash tem um irmão gêmeo" XD
→ Ei vocês, viram minha mensagem nada subliminar sugerindo filmes e séries pra vocês? Então, comecem a ver Buffy JÁ. Um das melhores série dos anos 90! Tem completinho no Netflix e nas Internets da vida;
→ Então
quer dizer que o Japão não exibe o episódio do Skrelp por respeito ao
acidente da Coreia, mas a própria Coreia faz a exibição na boa??? Chupa,
Japão! XD
→ Este episódio atraiu 5,2% do público japonês, ficando em 7º lugar no ranking semanal;
→ Este episódio atraiu 5,2% do público japonês, ficando em 7º lugar no ranking semanal;
→ Novamente, os comentários foram respondidos na postagem anterior; Imagem por: KurumiErika
Eu também vejo Hunter X Hunter mais vejo no HunterXProject e esse episódio foi muito bom também e você já pensou no que a Dawn e a May seriam nesse mundo ?
ResponderExcluirConfesso que eu até me esforcei, mas não consegui pensar em nada mto legal. Acho que as duas não tem uma personalidade tão acentuada que gere antagonismos mto interessantes...
Excluir"Eu ia amar ver uma Misty treinadora de Pokémon Insetos hidrofóbica '' Meu Deus cara, isso seria um máximo kkkkkk. E falando na Misty, eu sempre shippei tanto ela com o Ash, mas tanto, por que todo mundo sabe dos sentimentos dela, mas agora também shippo tanto Ash com a Serena. Esta é a minha maior decepção com o anime, de se esquecerem dos velhos e eternos personagens, não so da Misty, mas também Brock, Gary, May, Dawn, Paul, os personagens marcantes. Acho que o anime seria incrivelmente melhor se no lugar de criarem historias novas com milhares de novos personagens , criassem tramas que envolvessem os velhos personagens e tambem as velhas regiões, como foi a Batalha da Fronteira!!!
ResponderExcluirHaaaaaaa essa imagem final da Misty com o Ash foi boa kkkkkkkk :p
falou tudo,cade o Gary o eterno rial de Ash, a ultima vez foi na liga sinnoh e ele nem lutou com ash,estava ajundando pokemons[ele amadureceu naquela epoca enquanto o ash amadureceu agora em kalos,em unova ash virou crianção]
ExcluirEu tbm ia adorar que o anime soubesse administrar os personagens que ele espalha ao redor do mundo, mas infelizmente a cada geração vamos vendo essa galera do passado cada vez menos. Já são praticamente 10 anos sem Misty T-T
Excluiré o klekfi o certo pokemon,né?kkkk
ResponderExcluirserá?? será?? ;P
ExcluirCaraca, eu também necessito de um arco nessa dimensão paralela novamente, mas dessa vez deveria de falar dos personagens antigos também, tipo eles encontram novamente o Ash bundão e ele mostra umas fotos das viagens passadas e fala das personalidades dos antigos companheiros. Ia ser muito dazora, Mas você falou que tem um lendário em Kalos que pode ser a chave par troca de dimensões novamente, quem seria??? Hoopa???? Diance????
ResponderExcluirNão se trata de um Pokémon lendário, na vdd. O colega de cima está mais próximo =DD
ExcluirSuas análises são realmente ótimas, adoro ler em fim de tardes, ansioso pro próximo o/
ResponderExcluirMuito obrigado =D
ExcluirNão querendo viajar muito, mas seria possível que a Misty aparecesse em Pokémon XY? Seria bem divertido ver as duas meninas brigando pelo coração do nenhum pouco interessado Ash.
ResponderExcluirAcredito que o final da saga XY envolverá algum tipo de torneio que o Ash participará em Kanto e por conta disso vários amigos e rivais estarão lá. e também sou louco pra ver um arco com a Misty, queria ver como a loira de Kalos e a ruiva de Kanto se portariam juntas, embora eu não acredite muito no pokeshipping, por mais que eu goste da ideia. Mas tenho assistido a série clássica (aproveitei o embalo de XY) e ainda não encontrei muitos indícios fortes (ainda acho os mais convincentes os do 2º filme e o último episódio de Master Quest, em que Ash chora após se despedir da Misty) enquanto em XY os elementos de amourshipping são muito abundantes. De qualquer forma seria bom ver as duas lado a lado.
ExcluirE falando em personagens antigos, acho que um que eu queria ver de novo era o Paul. Pra mim, ele sim foi o grande rival, nada de Gary.
ResponderExcluirTambém acho, mas em partes. Do ponto de vista técnico, Paul foi o rival mais duro que apareceu até hoje. Por outro lado, Gary foi o que mais acrescentou à série, nem tanto pelo seu nível (embora no começo parecesse ser o cara a ser batido, o tempo mostrou que ele não era essas coisas todas), mas pela pressão psicológica e pelas humilhações impostas ao Ash (sei que Ash não é de desistir, mas o começo de sua jornada foi tão conturbado que uma das coisas que o fez continuar mesmo com tantos problemas foi seu orgulho ferido pela arrogância do Gary) a ponto de muitas vezes parecer questão de honra superar o rival
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