Nem só de review de episódio vive o Sir Charizard e para provar isso, decidi trazer um dos meus maiores orgulhos! Em 1° de abril, o anime Pokémon completa 17 anos de existência, para celebrar a ocasião decidi trazer para a galera da PBN uma das minhas matérias mais antigas: A Longa Trajetória de Pokémon no Brasil. Preparem-se para viajar pela nostalgia e pela descoberta!
Esta matéria foi originalmente publicada no meu blog em 26 de outubro de 2012. Esta é uma versão atualizada =D
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ANIME
– A LIGA POKÉMON DE ÍNDIGO
(Parte 1)
(Parte 1)
INTRODUÇÃO
Foi
na manhã do dia 10 de maio de 1999 que Pokémon chegou
pela primeira vez aos lares das famílias brasileiras pela
Rede Record no programa “Eliana &
Alegria”! Tendo estreado no Japão no dia 1° de abril de 1997, quase dois
anos antes, o anime surgiu aqui de forma sutil e sem muito
alarde, apresentando-nos a história do treinador “Ash Ketchum da
Cidade de Pallet” e sua longa jornada ao lado de seus fieis
companheiros Pikachu, Misty e Brock. Com uma recepção um tanto
morna, Pokémon foi
aos poucos chamando a atenção da garotada. Pouco a pouco, Pikachu e
cia foram cativando as crianças brasileiras e ao final do ano, sem avisar a ninguém, o
anime já havia se tornado uma verdadeira febre no país. A
franquia nasceu de uma ideia que o japonês Satoshi Tajiri
teve a partir de seu hobby da infância: colecionar besouros e
colocá-los para batalhar (algo comum entre as crianças nipônicas). Tajiri fundou então a desenvolvedora de
jogos Game Freak e decidiu adaptar os elementos principais de sua
brincadeira de infância em um jogo para o Game Boy, o videogame
portátil da Nintendo na época.
Originalmente, o projeto apresentado a Nintendo por Tajiri e seu amigo de longa data, Ken Sugimori, era conhecido como Capsule Monsters (algo como monstros em cápsula) no começo da década de 90. Nos cinco anos que se seguiram, a equipe da casa do Mario foi ajudando a refinar a ideia de Capsule Monsters para se encaixar melhor no perfil da empresa e torná-la mais atraente às crianças japonesas, mas os três elementos básicos idealizados por Tajiri não mudaram: os jogadores deveriam coletar monstros – que apesar de bem maiores que insetos poderiam ser recolhidos em pequenas bolas especiais superportáteis – e poderiam usá-los para batalhar ou trocar com outros jogadores. A interação entre jogadores era fundamental e Tajiri imaginava que os jogadores poderiam realizá-la através do cabo link para conectar seus Game Boys. Para estimular as trocas, o designer e criador de jogos Shigeru Miyamoto (o criador de outras franquias conhecidas da Nintendo como Mario e The Legend of Zelda) sugeriu que fossem lançadas duas versões de cada jogo, com cada uma tendo um conjunto de monstros exclusivos. Assim, se alguém quisesse pegar todos os monstros, teria que inevitavelmente trocar com outros jogadores – ou comprar as outras versões, o que também era lucrativo para a empresa. Eventualmente o nome Capsule Monsters também foi abandonado e, finalmente, Pokémon Red Version (Pocket Monsters Red Version no Japão) e Pokémon Green Version (Pocket Monsters Green Version no Japão) foram lançados em 27 de fevereiro de 1996. Apesar de serem extremamente simples e cheios de bugs e de amargarem um fracasso inicial, de forma similar ao que rolou por aqui, os jogos aos poucos foram conquistando mais e mais jogadores com seu viciante mecanismo de interação entre jogadores. A Nintendo então decidiu relançar uma versão melhorada deles, sem os defeitos dos originais, e então chegou ao mercado Pokémon Blue Version (Pocket Monsters Blue Version) ao lado de uma nova versão Red.
Originalmente, o projeto apresentado a Nintendo por Tajiri e seu amigo de longa data, Ken Sugimori, era conhecido como Capsule Monsters (algo como monstros em cápsula) no começo da década de 90. Nos cinco anos que se seguiram, a equipe da casa do Mario foi ajudando a refinar a ideia de Capsule Monsters para se encaixar melhor no perfil da empresa e torná-la mais atraente às crianças japonesas, mas os três elementos básicos idealizados por Tajiri não mudaram: os jogadores deveriam coletar monstros – que apesar de bem maiores que insetos poderiam ser recolhidos em pequenas bolas especiais superportáteis – e poderiam usá-los para batalhar ou trocar com outros jogadores. A interação entre jogadores era fundamental e Tajiri imaginava que os jogadores poderiam realizá-la através do cabo link para conectar seus Game Boys. Para estimular as trocas, o designer e criador de jogos Shigeru Miyamoto (o criador de outras franquias conhecidas da Nintendo como Mario e The Legend of Zelda) sugeriu que fossem lançadas duas versões de cada jogo, com cada uma tendo um conjunto de monstros exclusivos. Assim, se alguém quisesse pegar todos os monstros, teria que inevitavelmente trocar com outros jogadores – ou comprar as outras versões, o que também era lucrativo para a empresa. Eventualmente o nome Capsule Monsters também foi abandonado e, finalmente, Pokémon Red Version (Pocket Monsters Red Version no Japão) e Pokémon Green Version (Pocket Monsters Green Version no Japão) foram lançados em 27 de fevereiro de 1996. Apesar de serem extremamente simples e cheios de bugs e de amargarem um fracasso inicial, de forma similar ao que rolou por aqui, os jogos aos poucos foram conquistando mais e mais jogadores com seu viciante mecanismo de interação entre jogadores. A Nintendo então decidiu relançar uma versão melhorada deles, sem os defeitos dos originais, e então chegou ao mercado Pokémon Blue Version (Pocket Monsters Blue Version) ao lado de uma nova versão Red.
Menos de um ano depois, os sprites inanimados, sem cor e até feiosos do
Game Boy ganharam formas mais arredondadas, cores vivas e se tornaram
desenho animado, quando, ao ver na franquia um grande potencial
comercial, a Nintendo e a Game Freak deram sinal verde para que a
Shokakugan Productions Co. desenvolvesse um anime baseado nos jogos.
Batizado de Pocket Monsters,
o anime, exibido pela TV Tokyo, só ajudou a consolidar ainda
mais a marca na Terra do Sol Nascente. Com tal sucesso, a Nintendo
decidiu levar seus monstros para os bolsos de terras ocidentais,
traçando uma campanha de marketing monstruosa com a 4Kids
Entertainment, empresa especializada em licenciar e
distribuir animações no continente norte-americano, para que os
jogos e o anime chegassem juntos aos EUA com força total. A franquia
então foi rebatizada de Pokémon, uma abreviação de Pocket
Monsters, e lançada na terra do Tio
Sam. O lucro imenso que encheu os bolsos da Nintendo, Game Freak,
4Kids e demais companhias envolvidas com a série foram testemunha do
imenso sucesso obtido.
Mas
a ideia de expansão da franquia não se resumia aos EUA. A Nintendo
e a 4Kids também queriam levar a marca para os demais países ao
redor do mundo. Para tornar o anime mais acessível ao público
ocidental, as empresas acharam necessário fazer algumas adaptações
tantos nos jogos quanto no anime. No lado dos jogos, as mudanças
foram meras adaptações e traduções de textos e nomes de
personagens. Já no anime, a 4Kids alterou diálogos, cortou cenas,
fez modificações digitais e chegou até a censurar episódios
inteiros! Após realizar todas as edições consideradas necessárias,
a 4Kids começou a apresentar seu novo produto para diferentes
empresas de licenciamento de diversos países. Foi então que a
Televix entrou na jogada adquirindo o direito de distribuir e
licenciar a série com distribuidoras nos países latino-americanos.
No Brasil, a Swen Entretenimentos adquiriu a série e se encarregou
de dublá-la e vendê-la aos canais de tevê aberta e tevê paga
brasileiros. A princípio, a empresa ofereceu o anime a grandes
emissoras abertas como a Rede Globo e o SBT, mas ambas rejeitaram o
produto. Foi então que a Swen decidiu dublá-lo antes de oferecê-lo a um
novo canal que demonstrasse interesse em levar Pokémon
adiante por aqui.
DUBLAGEM
Como
o anime ainda estava em produção quando a série veio para o
ocidente, a 4Kids teve que selecionar um certo número de episódios
(52) e fechá-los num pacote para facilitar a negociação
com os outros países. Assim, Pokémon
seria lançado no ocidente dividido em temporadas e a
saga da Liga Índigo, que inicia a série, acabou levando duas
temporadas para ser completada, com 52 episódios pertencendo
à primeira temporada e os 28 episódios restantes no pacote da
segunda temporada (a divisão que se faz de temporada por abertura é
decisão de fãs). Em 1999, quando a primeira temporada aportou no
Brasil, a Swen a entregou nas mãos dos estúdios da extinta Master
Sound, que era conhecido como um dos melhores estúdios de dublagem
de São Paulo e também como um dos estúdios mais caros do país!
A
empresa logo viu que tinha uma enorme responsabilidade em mãos: um
desenho com 52 episódios, uma infinidade de personagens diferentes
entre protagonistas, regulares, recorrentes e personagens do dia, um
vasto vocabulário exclusivo envolvendo nomes de Pokémon, golpes,
cidades e itens entre outras coisas que precisavam (ou não) de
adaptação, tradução e aportuguesamento. Mas, sob a excelente
direção de Fábio Moura, o estúdio conseguiu realizar um trabalho
muito bom e que até hoje é considerado um dos melhores da série!
Um facilitador nesse processo é que como não se havia nada com o
que se comparar o trabalho da Master Sound e o público brasileiro
não tinha ainda muito contato com os jogos, por exemplo, não houve
muita exigência por parte do público que estava para ser
apresentado aos monstros de bolso. Para as vozes dos personagens
principais e regulares foram feitos testes e escolhidos excelentes
dubladores que se encaixaram perfeitamente em seus personagens.
Encabeçando o elenco
de dublagem da série estava o então jovem de 16 anos Fábio
Lucindo, dando ao Ash o tom perfeito de inocência, infantilidade e
determinação que o personagem precisava. O sucesso de Lucindo como
Ash foi tanto, que ele logo se tornou um dos dubladores mais
populares do país, especialmente entre o público de animações
japonesas, encabeçando o elenco de pelo menos outras vinte
produções. Ao lado dele estavam os mais experientes Márcia Regina
e Alfredo Rollo, que dublaram seus amigos Misty e Brock, respectivamente.
Ela conseguiu pegar rapidamente o tom estourado e ao mesmo tempo
delicada da menina enquanto ele conseguiu equilibrar o personagem
entre o tom intelectual que lhe convém na maior parte do tempo e o
jeito abobado diante de garotas atraentes. O trio de vilões Jessie,
James e Meowth recebeu as vozes de Isabel de Sá, Márcio Araújo e
Armando Tiraboschi, que souberam dar aos personagens a sua dose certa
de seriedade, humor, carisma e drama que seus personagens exigiram.
O elenco era de longe um problema, mas ainda havia as diversas expressões próprias que o anime possui. Os textos dos episódios foram bem adaptados, embora em alguns momentos diálogos tenham sido mal traduzidos e algumas piadas e trocadilhos (especialmente os visuais, muito comuns nessa fase inicial da série) tenham se perdido. Sobre os nomes próprios dos Pokémon, a grande maioria foi mantida em inglês, com aportuguesamento na pronúncia – como Pikachu ser pronunciado “chu” na última sílaba ao invés de “tchu” - para facilitar para os dubladores e o público em geral e a dublagem fluir melhor. O mesmo foi feito com os nomes de personagens e lugares. Os poucos nomes traduzidos foram tão bem-sucedidos que se perpetuaram nos anos que se seguiram, como é o caso de Miau (Meowth), Pokébola (Poké Ball), Pokéagenda (Pokédex), Bulbassauro (Bulbasaur), Professor Carvalho (Professor Oak) e outros. Alguns, porém, não vingaram como Pombo (Pidgey) e Parasita (Paras), que voltaram à forma original rapidamente ~graçasadeus.
Com
os nomes dos golpes, a tradução pareceu tomar um caminho um tanto
mais diferente. Ao invés de definir nomes em português para cada
ataque usado por algum Pokémon, o tradutor da primeira temporada
optou por usar os nomes americanos apenas como referência, mas era a
cena e o efeito visual do golpe que eram definitivos na escolha do
nome em português. Por exemplo: quando o Bulbasaur usava a Razor
Leaf para simplesmente cortar algo, o movimento era chamado de
“Folha (de) Gilete” ou “Folha (de) Navalha”, mas quando a
cena de Bulbasaur usando a Razor Leaf mostrava as folhas
girando em espiral, o nome usado era Furacão! Do mesmo modo, quando
Psyduck usa o Disable (Desabilitar), o nome dado ao golpe foi
Congelamento por ele imobilizar a Equipe Rocket e o Confusion
(Confusão) foi chamado de Lançamento porque o Psyduck usou-o para lançar os vilões para longe. Às vezes o nome do
golpe era trocado por algum comando comum. Ao invés de Jessie mandar
Arbok usar o Cavar (Dig), por exemplo, ela dizia “Por baixo da
terra!”. O nome que mais sofreu com isso foi Tackle.
O ataque, um dos mais básicos e mais usados na série, hoje
popularmente conhecido como Investida, não teve uma tradução fixa
durante a primeira temporada, sendo traduzido para comandos como
“Ataque!”, “Derrube!”, “Pra cima dele!” e etc. Essas
decisões de tradução talvez hoje sejam até consideradas
inaceitáveis pelos fãs, mas na época não era algo que se
questionava. Outro ponto importante de se mencionar é que no começo
da série, a Master Sound deixava as músicas de fundo e até o som
das vozes dos Pokémon muito baixo em comparação com o áudio em
português e em algumas ocasiões, falas não foram dubladas: o
personagem mexe a boca, mas não sai som algum. Felizmente, tais
erros foram consertados com o tempo.
Como
já dito, a 4Kids mexeu bastante no anime para aproximá-lo
mais da cultura ocidental. Isso também envolvia as aberturas. No
Japão, as aberturas japonesas dos animes tradicionalmente tem em
média um minuto e meio, um tempo considerado longo demais pelas
produtoras americanas que preferem que esse tempo seja preenchido com anúncios e
propagandas de patrocinadores milionários – no Japão, já há um
interesse comercial nessas músicas, já que muitos CDs com trilha sonoras do anime
e singles com as músicas de abertura são vendidos
por lá. Além do mais, a canção japonesa não era vista como um
potencial sucesso para o público ocidental. A 4Kids então decidiu
fazer sua própria abertura, menor, montando um clipe diferente –
com cenas da abertura original e de alguns episódios – e com uma
música nova. Assim, os fãs ocidentais não assistiam a “Mezase
Pokémon Master” (Eu Quero Ser um Mestre Pokémon) antes de
cada episódio começar, mas ao “Pokémon Theme – Gotta
Catch’em All!” cujo nome fazia parte do lema de divulgação
da série no ocidente. Tal tema de abertura foi adaptado para o
Brasil, sendo chamado “Tema Pokémon – Temos Que Pegar!” e
cantado por Jana Bianchi. A música, bem cantada e produzida, marcou
a infância de muita gente e até hoje é consagrada como um hino da
franquia! No decorrer dos episódios, outras músicas (todas feitas
pela 4Kids) surgiram durante os episódios, como “A Hora Chegou”
(The Time Has Come), e também receberam suas versões em português
na voz de Nil Bernardes e sua equipe – todas com qualidade bem inferior em comparação.
No
Japão, além do tema de abertura, havia também as músicas de
encerramento do anime. Para essa primeira fase ocidental, o Japão
teve quatro diferentes temas de encerramento: “Hyakugojuichi”
(151), “Nyarth no Uta” (A
Canção de Meowth), “Pocket ni Fantasy”
(Fantasia de Bolso) e “Pokémon Ondo”. Ignorando
todos esses encerramentos, a 4Kids decidiu fazer uma sequência
chamada “PokéRap”, na qual os nomes dos cento e cinquenta
primeiros Pokémon eram cantados ao som de rap. Foram criadas
cinco versões diferentes do PokéRap, cada uma com 30 Pokémon que
eram tocadas alternadamente ao fim de cada episódio. Além disso,
uma versão menor da sequência de abertura era usada para os
créditos finais. No Brasil, o PokéRap foi cantado por Nil Bernardes.
A
primeira temporada de Pokémon foi muitíssimo bem recebida no
Brasil e a dublagem ajudou nesse processo, tendo agradado a muitos.
Porém, quando a segunda temporada chegou ao país, a Swen decidiu
procurar por um estúdio de dublagem diferente, um que fosse mais
barato e achou a BKS. Se a Master Sound tinha boa fama, a BKS ia pelo
lado contrário e gozava de uma má reputação entre os dubladores
que dura até hoje! Assim, o primeiro problema encontrado foi a
recusa de alguns dubladores a trabalharem lá e foi um árduo
trabalho convencer todos a voltarem. Ainda que a BKS tenha se
esforçado, dois dubladores do elenco regular foram substituídos:
Fábio Moura e Armando Tiraboschi, que haviam interpretado o Narrador e o
Meowth, respectivamente, na temporada anterior, sendo ambos
substituídos por Marcelo Pissardini, que enquanto fez um trabalho
muito bom dublando o gato falante – que ganha mais importância na
segunda temporada – não foi um narrador tão bom quanto Moura.
Outros personagens que haviam aparecido em um único episódio na
primeira temporada e retornavam nesta temporada também tiveram seus
dubladores trocados, como as irmãs de Misty.
Mas
se o trabalho da BKS causou estranheza na mudança de alguns
dubladores, a BKS aparentemente manteve o tradutor que havia
trabalhado com a série na Master Sound. Isso ajudou a garantir que
os termos traduzidos e bem aceitos na primeira temporada se fixassem
definitivamente nesta segunda. Além disso, houve uma organização
melhor em relação aos nomes dos ataques dos Pokémon. Assim, o
Razor Leaf se fixou como
Folha (de) Gilete, por exemplo. Apesar disso, houve algumas
diferenças: o Vine Whip, que antes era chamado de
Chicote de Vinha, começou a ser chamado de Chicote de Cipó, o Water
Gun foi chamado de Arma de Água
durante toda a segunda temporada e o Tackle finalmente
ganhou um equivalente em português: Ataque de Agarrar. Em termos de
direção, a BKS também cometeu menos erros que a Master Sound: não
houve falas não-dubladas e a mixagem de som foi melhor realizada,
com os sons retidos da versão americana (como as músicas de fundo e
as vozes dos Pokémon) estando em harmonia com as vozes dos
dubladores brasileiros. Segue a lista com alguns dos dubladores que
fizeram parte do elenco que compôs essa primeira fase do anime:
Personagem(ns)
– Dublador(es) na versão brasileira da saga da Liga Pokémon de
Kanto:
Ash Ketchum – Fábio Lucindo
Misty
– Márcia Regina
Brock
– Alfredo Rollo
Jessie
e Jessebel (Jessiebelle) – Isabel de Sá
James
– Márcio Araújo
Narrador
– Fábio Moura (Master Sound) e Marcelo
Pissardini (BKS)
Gary
Carvalho – Rodrigo Andreatto
Prof.
Carvalho e Pokéagenda – Wellington Lima
Enfermeira
Joy – Fátima Noya
Oficial Jenny – Raquel Marinho e Sandra Azevedo (“Contos Clefairy”)
Oficial Jenny – Raquel Marinho e Sandra Azevedo (“Contos Clefairy”)
Sra.
Ketchum – Vanessa Alves
Flint
– Carlos Silveira
Margarida/
Daisy – Luciana Baroli (Master Sound) e Daniella Piquet
(BKS)
Lily
– Rita de Almeida (Master Sound) e Denise Reis (BKS)
Violeta/
Violet – Suzy Pereira (Master Sound) e Márcia
Gomes (BKS)
Mãe
do James – Denise Reis
Pai
do James – Daoiz Cabezudo
Snap
e Ritchie – Rafael Meira
Cassidy
– Alessandra Araújo
Butch
– Silvio Giraldi
Ten.
Surge – Afonso Amajones
Sabrina
– Fernanda Bullara
Érika
– Letícia Quinto
Koga
– Gileno Santoro
Blaine
e Senhor Goodshow – Eleu Salvador
Giovanni
– Afonso Amajones e Luiz Antônio Lobue (“A Solução da Evolução”)
Bruno
– Mauro Eduardo
Pokémon
– Dublador(es) na versão brasileira da saga da Liga Pokémon de
Índigo:
Pikachu
de Ash – Ikue Ohtani e Rachael Lillis
(quando a voz original não estava retida)
Meowth
da Equipe Rocket – Armando Tiraboschi (Master Sound) e
Marcelo Pissardini (BKS)
Chansey
das Enfermeiras Joy, Goldeen e Horsea da Misty, Jigglypuff –
Rachael Lillis
Ekans
e Lickitung da Jessie, Squirtle e Charmeleon do Ash, Esquadrão
Squirtle, Weezing do James, Venomoth e Golbat de Koga, Magmar de
Blaine, Machamp de Giovanni – Eric Stuart
Koffing
do James, Geodude do Brock, Seel e Dewgong das Irmãs Sensacionais,
Charmander e Muk do Ash, Weepinbell de Erika, Psyduck da Misty,
Shellder da Jessie, Charmander “Zippo” do Ritchie – Michael
Haigney
Caterpie,
Butterfree e Krabby do Ash, Krabby
do Gary, Kingler de Giovanni, Butterfree “Happy” do
Ritchie – Rikako Aikawa
Pidgeotto
e Pidgeot do Ash – Megumi Hayashibara
Onix
do Brock, Gyarados do James, Kingler do Ash – Unsho Ishizuka
Zubat
do Brock, Staryu da Misty, Charizard do Ash, Arcanine do Gary –
Shin’ichiro Miki
Starmie
da Misty – Ikue Ohtani
Bulbasaur
do Ash – Tara Jayne
Raichu
de Ten. Surge – Urara Takano
Persian
de Giovanni – Rica Matsumoto
Magikarp
e Growlithe “Growlie” do James, Growlithe das Oficiais Jenny,
Abra e Kadabra de Sabrina – Maddie Blaustein
Raticate
do Ash, Raticate da Cassidy – Jimmy Zoppi
Haunter – Ted Lewis
Primeape
do Ash – Hiroshi Otake e Michael Haigney (“O
Pokémon Lutador”)
Vulpix
do Brock – Rikako Aikawa (“Na Moda dos Pokémon”) e
Rachael Lillis
Arbok
da Jessie – Koichi Sakaguchi
Tauros
do Ash, Nidoking do Gary, Rhydon de
Giovanni – Katsuyuki Konishi
Togepi
da Misty, Pikachu “Sparky” do Ritchie – Satomi Korogi
Gloom
de Erika, Mr. Mime da Sra. Ketchum – Kayzie Rogers
Olá sir Charizard gostei muito da sua matéria =) Mas você vai falar de johto e talz?
ResponderExcluirVou falar de todas as sagas, de todos os filme e tudo mais =D
ResponderExcluirquando vc vai fazer sobre johto ?
ResponderExcluirMuito nostálgico! Adorei! :D
ResponderExcluirfato: o ash tinha virado o dark ash no ep 445 batalhando contra o inimigo interior xD
ResponderExcluirmuito boa sua matéria Sir Charizard
ResponderExcluirNossa! Demais :)
ResponderExcluirDe vez em quando eu assisto de novo alguns episódios da primeira temporada (na verdade de todas) e cara, aquela qualidade da imagem e do som da época, mesmo que não fossem tão boas quanto hoje, ainda assim tem um efeito muito nostálgico, toda aquela fascinação pelos 150 pokémon, ainda na época que eu pensava que o Mewtwo era imbatível, era muito bom quando tudo era novidade com o anime movido pelo sonho do Ash em ser um mestre pokemon.
ResponderExcluirEu lembro que não entendia direito o nome do Bulbasaur e eu pronunciava "BOMBASSAURO" kkkk
Muito nostálgico, até hoje eu me arrepio com a magia de Kanto, Pokémon foi o que mais marcou minha infância.
so uma observação na primeira temporada são 151 pokes e não 150 pode me chingar e tudo mais so que to falando o que você tinha esquecido
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