Crônicas de Bolso: Simplesmente Normal - Persian

Olá, galerinha!

Antes de mais nada... FELIZ ANIVERSÁRIO PARA NÓS!!! =D


Meu inicial preferido e a minha idade em velas! Inacreditável! O.O

Galera, as Crônicas de Bolso fizeram UM ANO de vida aqui na PBN no dia 8 de janeiro! Pois é, as Crônicas são capricornianas! Ou melhor, gogoatianas! =)

Eu simplesmente não tenho o que falar para agradecer a vocês por todo esse apoio. Eu nunca poderia imaginar que um projeto de férias duraria um ano inteiro e ainda mais! O que eu fiz foi trazer a história que vocês todos pediram em coro (sem trocadilhos com a CoroCoro, ok?) na outra semana: Persian! E vamos à subsérie Simplesmente Normal, pessoal!

A história de hoje também foi um pouquinho construída por vocês, então espero que gostem! O que eu posso adiantar? Bem... acho que emocionante e revoltante são duas palavras que descrevem bem a crônica de hoje. Se o final é feliz ou não, fica a critério de vocês! ;)

Ah, também teremos uma velhinha na história de hoje! Então, já sabem o que vai acontecer com ela, né? Mwahahahaha. Tadinha... ='(

Se preparem, Raichu e Arcanine, vocês estão na reta também!

   Uma das piores coisas que se pode fazer é construir castelos sobre o vento, elevar uma casa sobre a areia. Se as bases não são verdadeiras, tudo acaba ruindo. No entanto, a vida em si é tão generosa que, mesmo quando alguém se vê ao relento, ela dá a chance de começar de novo...


Simplesmente Normal: Persian



   É fácil dizer que a ignorância é característica dos que são maldosos e atribuir-lhes toda a sorte de palavras ruins, mas não se pode esperar que alguém saiba o certo se esta só conheceu o errado. Quando se cresce em um meio fadado à falsidade, só o dinheiro e o poder possuem brilho, mesmo que sejam apenas poeira no final das contas.
   Em meio à noite fria de Buenos Aires, o silêncio imperava em uma luxuosa mansão com séculos de histórias para contar. No salão principal, a meia-luz ajudava a encobrir os rostos dos frequentadores daquela casa. Garçons passeavam entre as pessoas para oferecer vinhos requintados a elas, devidamente servidos em bandejas de prata. Apesar da branquidão das paredes e transparência dos cristais, eram as roupas negras dos visitantes que davam o tom fúnebre da ocasião.
   Uma velha senhora estava sendo velada em seu caixão e as poucas pessoas próximas se reuniam para os rituais de despedida. O tango rasgado contribuía para o tom melódico e choroso das pessoas que mais estavam ali por obrigações do que por sentimentos. Também pudera, a senhora não passava de uma velha trambiqueira, acostumada à vida mansa que seu marido rico a deixou como herança. Não teve filhos e a família se perdeu no vento, apenas seus copeiros, domésticas, advogados, contadores e gerentes de banco se encontravam ali, fosse para servir ou para arquitetar algum plano para tirar vantagem do inventário da falecida.
   Talvez a única coisa que parecesse fora do lugar ali era o gato da senhora, um Persian magnífico, bem cuidado e extremamente elegante, mas deveras genioso. O típico gato de gente rica desfilava pelo salão enquanto as pessoas elogiavam sua valiosa joia ou seu pelo macio. Diversas mãos dotadas de anéis acariciavam o gato, cobiçado por muitos magnatas.


    Persian não gostava de sua dona, apenas aceitava o fato de que ela era sua fonte de comida e luxo, provedora de todos os seus mimos. A única preocupação do gato era quem seria seu novo dono, detestava aquelas pessoas vazias e o cheiro de charuto que vinha deles, mas seria capaz de tolerá-los para ter uma vida de regalias.
   Quando o velório se aproximava do fim, pouquíssimas pessoas ainda se encontravam na mansão, que seria fechada para avaliação dos bens da finada idosa. Não havia uma boa alma que ficasse por tanto tempo na companhia da defunta, sequer poderiam tirar vantagem da situação e bajulá-la, afinal estava morta mesmo. Os empregados já encostavam as costas na parede e bocejavam tediosamente.
   Com seus laços e fitas penduradas, Persian se dirigiu até o jardim para olhar a noite e tentar tirar seus enfeites. Era um de seus principais motivos para detestar sua dona, ela o enchia de adornos chamativos, pedras pesadas e fitas que lhe tiravam o ar desde que era um simples Meowth. Além de trambiqueira, era uma velha muito cafona.
   Ela sequer sabia se era um gato ou uma gata, tamanha a desfaçatez com a qual sempre tratou seu animal de estimação, apenas queria que Persian fosse visto pelos outros, era seu comprovante de que pertencia à alta sociedade.
   Enquanto tentava se livrar de toda aquela fantasia incômoda, Persian sentiu uma aproximação não anunciada e seus instintos felinos o fizeram virar rapidamente para trás. Um dos homens que estavam presentes no velório estava com uma caixa de transporte de animais e vinha em sua direção.


   Persian sentiu imediatamente as intenções sombrias daquele senhor e arranhou sua mão. O homem gritou ao ver sua mão arder e começar a sangrar e, em um ato de destempero, estapeou Persian na cabeça e o obrigou a entrar na caixa, queria tomar o gato para si e garantir que ele não constaria como um dos bens na partilha. Persian fincou suas garras no chão e tentou girar seu corpo para se livrar da mão que o puxava pelo pescoço.
   Naquele momento, os funcionários da casa chegaram munidos de lanternas e perguntaram ao homem o que estava acontecendo. Em uma fração de segundos, o senhor se descuidou do gato para responder e Persian aproveitou para morder a mão do sujeito e fugir em seguida.
   Persian correu pela estrada, escondendo-se ora nas sombras e ora sob as luzes dos postes que o acompanhavam. Ele estava completamente arisco e sem rumo, totalmente reativo a qualquer coisa que lhe parecesse minimamente ameaçadora.
   O gato logo se viu perdido em meio à vida agitada das noites da capital argentina. Desviava de carros, os faróis praticamente o cegavam, todas aquelas vozes o confundiam e as pessoas tinham medo dele, apesar de admirarem seu porte e elegância. Sem ter para onde ir e já sentindo a dor subir por suas patas, o gato se enfiou no primeiro beco aparentemente seguro e silencioso que encontrou e por lá ficou até que o cansaço o fizesse dormir.
   Na manhã seguinte, Persian se viu sujo, seu pelo estava desgrenhado e a fome o fazia amargar. Não havia comido nada desde a última noite, sentia nojo de si mesmo. O gato tentou se lamber para tirar aquele cheiro de lixo que ficou entranhado em seu corpo, mas só conseguia ferir sua pele de tanto lambê-la para se limpar.
   Perdendo as esperanças e acreditando que não tinha mais nada que pudesse fazer, o gato de madame partiu em busca de comida, na tentativa de resolver um de seus problemas. Persian desfilava pelas calçadas e parava em frente à porta de padarias, lanchonetes e bares. O gato atraía atenção dos frequentadores ao balançar sua cauda e demonstrar sua beleza. Alguns o olhavam com curiosidade ou estranheza, mas poucos ainda o achavam bonito, tanto que fora escorraçado por alguns donos de estabelecimentos. Persian havia se tornado um gato de rua e isso o destruía por dentro.


   Poucas pessoas ainda se apiedavam de sua condição e o davam alguns pães, batatas fritas ou aperitivos quaisquer, jogavam a comida no chão para que ele pudesse pegar. Persian se sentia afrontado a cada vez que faziam isso, sujavam seu alimento ao jogá-lo em uma calçada imunda e cheia de poeira, sequer davam uma comida refinada, prova do mau gosto daquela gente. A única coisa que o gato fazia nessas situações era olhar com desdém para quem o tratava daquela forma, dava as costas e ignorava a comida imediatamente.
   A fama de temperamental logo fez diminuir a quantidade de pessoas que ainda se importavam com ele, muitos o afugentavam e o xingavam por tê-los feito desperdiçar a comida que eles mesmos comeriam. Persian nunca aceitava nada que o oferecessem, nada era do seu nível.
   O resultado não poderia ser outro: quem não come, acaba definhando. Persian estava cada vez mais magro e faminto, se negava a comer algo que não fosse requintado, preferiria realmente morrer. O gato passava grande parte de seu tempo em seu beco, expulsando qualquer um que ousasse se aproximar dele. No entanto, Persian não podia fazer nada com alguém que o fizesse durante o seu sono...
   Os dias foram se passando e Persian foi percebendo que sempre que ele acordava, havia um pouco de comida sobre um pedaço de papelão à sua frente. Como era de se esperar, o gato rejeitava sumariamente todo alimento que era colocado ali na calada da noite, mas aquilo o intrigava por demais. Havia algo ou alguém que insistia em tentar alimentá-lo mesmo após suas sucessivas recusas, alguém persistia por ele.
   Persian não comia há dias e aquilo o deixava cada vez mais fraco. Sua situação era tão crítica e deprimente que seu corpo revelava as costas, sua pelagem começava a cair e deixar várias falhas em seu pelo.
   Decidido a por fim naquele mistério, Persian se encaminhou para o beco como de costume e se deitou atrás de uma grande caçamba de lixo, mas não se permitiria dormir aquela noite, ficaria de tocaia esperando aquela pessoa aparecer.


   Fingindo que estava dormindo, Persian ouviu algo se aproximando em sua direção, seguido do barulho de papel sendo amassado, era a comida que estava sendo posta sobre o jornal. Persian aguardou alguns instantes até que não ouviu mais aquele barulho e sentiu aquela presença se afastar lentamente.
   Foi então que o gato deu um pulo e foi para frente, querendo descobrir a identidade daquela pessoa. O gato vasculhou o beco, mas não encontrava nada, apenas ouvia um gemido choroso e assustado nas proximidades. De repente, uma lata de lixo tomba e o gato pula para trás, avançando em seguida para ver quem estava se escondendo ali.
   Persian se aproximou e viu uma criança sentada, abraçando as pernas e encolhendo a cabeça. A menina morria de medo da reação do gato e fechava os olhos com força para não ver o que acontecia. Persian ficou parado olhando para a garotinha, era uma moradora de rua. Uma criança abandonada, de roupas rasgadas e que fedia muito, mas ainda era uma menina assustada com o gato. Aquilo mexeu com Persian de forma questionadora, nunca haviam sentido medo dele antes, não assim, tão claramente. Persian havia se tornado algo medonho.
   A menina de rua tremia e custou a erguer o rosto para olhar nos olhos de Persian, mas sua curiosidade venceu o medo. Ela sorriu com timidez, mas o suficiente para mostrar que lhe faltava um dente na boca, felizmente seria apenas um dente de leite.
   Persian se aproximou dela e a menina inocentemente estendeu a mão em direção ao gato, acariciando acidentalmente seus bigodes. Persian desmontou imediatamente, aquela sensação de carinho era única e indescritível, era boa demais. Nunca haviam feito carinho de verdade em Persian, mas logo o gato se recuperou de seu transe momentâneo e entrou em seu estado de suspeita novamente.



   O gato se afastou da menina e ela recolheu o braço imediatamente, os dois ficaram ali se olhando até que Persian decidiu voltar a dormir e a menina partiu. Quando Persian acordou no dia seguinte, havia uma nova comida à sua frente e a menina retornou pela manhã.
   O cheiro familiar logo atraiu a atenção do gato que reconheceu o filé de atum azul que tanto o agradava, a menina havia andado a noite inteira até chegar ao restaurante renomado que preparava aquele prato. De tanto observá-lo, a menina foi capaz de entender suas necessidades e exigências. Persian chegava a salivar ao ver aquele peixe, mas já estava frio e provavelmente eram as sobras do jantar da noite passada, ainda não estavam à sua altura. A menina não sabia o que fazer para que o gato se alimentasse, cuidava dele como se fosse seu próprio bichinho de estimação.
   No entanto, Persian não era o único a ter um olfato bastante apurado. O cheiro forte do atum azul atraiu vários gatos de rua para aquele beco, todos já machucados e com olhares sem vida. Os gatos mostraram suas garras e rodearam a menina, que ficou acuada na parede de trás do beco. Os gatos avançaram em direção ao peixe e lutaram violentamente entre si para comer o atum azul, lutavam por migalhas que muitos comeram, mas não foram capazes de saciá-los.
   Os gatos mais feridos fugiram, mas os que ficaram ali se voltaram contra Persian e a menina, na esperança de que eles ainda pudessem ter mais comida. A pequena moradora de rua foi escoltada por Persian até a caçamba, onde se abrigou. Ao som da batida que fechou a caçamba, os felinos começaram a guerrear. Persian não tinha a menor habilidade em batalhas, era um gato de madame e foi severamente mordido e arranhado pelos outros gatos de rua.
   Vendo seu animal ser ferido, a garota começou a chutar a parede da caçamba pelo lado de dentro, fazendo barulho para espantá-los. Buscando no lixo, a menina encontrou uma panela velha e saiu de dentro da caçamba, batendo na panela repetidas vezes. O barulho estridente irritou a audição sensível dos felinos e eles acabaram fugindo. A menina correu para acudir Persian, que estava caído e viu vários pontos vermelhos no chão.



   Ela ajudou o gato a se erguer e buscou o local do ferimento, mas não viu nenhum corte aberto com sangue escorrendo nele. Quando a menina se aproximou para ver o que havia no chão, ela reparou que não eram gotas de sangue, mas sim fragmentos da joia vermelha que Persian usava na testa.
   O gato passou a pata em sua testa e sentiu falta de sua joia, arregalando os olhos em choque. A estimada joia que era a prova da estirpe e nobreza de Persian não era nada além de uma bijuteria falsificada. A velha trambiqueira era tão ardilosa que deu a seu gato uma pedra falsa apenas para enganar os olhos dos outros.
   A alma de Persian se partiu junto de sua joia, não restava mais nada de sua antiga vida. Aquela ruptura foi tão intensa que, mesmo com os chamados da menina, o gato não expressava qualquer reação. Demorou muito até que Persian pudesse cair em si, mas ele sequer tinha forças para pensar em si. Suas lembranças vieram todas ao mesmo tempo em seus pensamentos e era como se cada uma delas se partisse como vidro.
   Depois de ficar horas olhando para o chão, Persian virou a cabeça lentamente para o lado e andou em direção à comida quase apodrecida dos outros dias. Persian se curvou e abriu a boca dolorosamente e começou a mastigar a comida que estava ali no chão. A mandíbula do gato doía depois de tanto tempo sem mastigar e a menina contemplou aquele momento em silêncio, ela sabia que não podia interromper todas aquelas coisas que estavam sendo processadas dentro de Persian. A única e mais sincera reação da menina de rua foi sentir uma lágrima pura escorrer pelo seu rosto. Mesmo que suas roupas fossem rasgadas e seu cheiro fosse ruim, seu coração ainda era mais valioso do que as falsas joias de muitos que vivem em palácios...



E assim termina a história de hoje...


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   Fala, pessoal! E aí, gostaram da história do Persian? Eu gostei muito de pegar as ideias de vocês e construir essa crônica com o que vocês pediram! Esse é o meu presente de aniversário das Crônicas para vocês! ^^

   Queria também agradecer ao Ninetales, afinal foi ele quem nos trouxe até aqui, não foi? Lá atrás... há um ano, a minha primeira crônica publicada, quando nós nos encontramos, pessoal! Desejo que todos vocês sejam generosos e tenham um coração caloroso assim como Ninetales e o senhor feudal de sua história! Felicidades, pessoal! ^^

   Ah, sim! Vocês se lembram que as crônicas estão quinzenais, não é? Por enquanto, eu não tenho novidades quanto a isso, mas sábado vai ter surpresa. Fiquem ligados! =P

   Aproveitando que a gente já está aqui conversando, então... quem vocês querem ver por aqui na outra semana? Alguma preferência de tipo ou de enredo? Estou com o caderninho na mão, podem fazer seus pedidos! A gente se vê nos comentários, galera. Até a próxima! ^^




16 Comentários

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  1. Incrível e tocante. Como todas as suas crônicas.
    O que eu mais gosto é que todos estes contos trazem mensagens tão importantes e bonitas. Como eu já disse várias vezes, é sempre bom vir a cada quinze dias (!!!) e ler essas belas histórias! Continue com o ótimo trabalho!
    Obs: Eu realmente acho que já tá na hora de uma crônica do tipo inseto. Um dos meus tipos preferidos. Não tenho um pokemon bom para ela.

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    1. Fala, João! Tudo bem? =)

      É muito bom poder ler seu comentário! Acredita que eu ainda fico na expectativa quando publico uma crônica? Um ano já se passou e ainda parece que é a primeira vez! xD

      Você não tem noção de como eu fico feliz com as suas palavras! Sério, você ainda tocou num ponto crucial: as mensagens. Uma das coisas que mais me motiva a escrever é poder dar um significado a cada história, algo que realmente seja importante e valha a pena. Por isso, eu fico muito satisfeito por saber que você conseguiu se emocionar com a história. Muito obrigado, cara! ^^

      Singelo como Inseto dando o ar da graça por aqui? É uma possibilidade! Eu só preciso de um candidato, pensei no Parasect, mas a ideia ainda está muito verde... Gosto de Scizor, Ariados, Ledian... mas não me veio nada até o momento. Volbeat e Illumise, talvez? Ou Leavanny! =D

      Até a próxima! ^^

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  2. GAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAABBBSSSSSSSSSSS Voltei \o/
    Cara, estou suando pelos olhos, muito linda essa crônica T-T
    Ahh e uma legal seria sobre a Leavanny. Se quiser ajuda no enredo, pode ser assim:
    Quando ela era uma Sewaddle, foi atacada/abandonada e com isso perdeu sua fé nos humanos, além de sua roupa de folhas que ela adorava. Então uma Leavanny mais velha a encontrou e levou pra sua dona idosa na qual ajudaram ela e fizeram uma nova roupa. Sewaddle cresceu e se tornou uma bela Leavanny também, porém sua veterana e dona estavam doentes e faleceram, então ela começou a ajudar pokés selvagens como um agradecimento por tudo o que fizeram por ela.
    Bom, a idéia é bem crua mas, com sua capacidade voc~^e poderia tornar isso muito melhor e ainda passar uma boa mensagem, como sempre.
    Até a próxima Gabs, Abraço o/

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    1. Depois de milêniooos, eu volto para responder os comentários! xD

      Tudo bem, LoKu-kun? Você se emocionou mesmo, né? Cara, vou te falar, a história do Persian realmente mexe com os nossos sentimentos. x_x

      Pedido realizado, a história da Leavanny já foi publicada! Ficou um pouco diferente do que você pediu, mas alguns elementos estão presentes. A parte da mensagem está totalmente inserida! ^^

      Até a próxima, cara. Abraço! =D

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  3. Bom, muito bom mesmo, me lembrou a sinopse do filme Laranja Mecânica.
    E então Gabriel, estive pensando, pq ñ tenta fazer uma crônica baseada em um Pokémon que tu menos gosta, tipo, tenta dar uma chance pra ele. O Sigilyph é, por exemplo, um Pokémon que desprezo, mas acho que ele se encaixaria bem em uma crônica de tempo e espaço antigos, naquele tempo que remete povos antigos (maias, astecas, incas, etc) pois o Sigilyph é um Pokémon antigo da civilização humana arcaica.

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    1. Fala, rapaz do Jolteon! O que você me conta de bom? =D

      Eu conheço um pouco da história do filme, mas nunca tive "estômago" para assistir, na falta de palavra melhor. xD

      Realmente, quando eu estava escrevendo a história do Persian, eu até cheguei a pensar que estava ficando um pouco densa demais a história, hahaha.

      Um Pokémon que eu menos gosto? Eita, eu acho que nunca cheguei a comentar sobre os que eu menos gosto, mas Garbodor e Barbaracle disputam esse posto nada interessante. Também não acho o Sigilyph muito simpático, não; mas acho que sou meio neutro em relação a ele. Eu já escrevi sobre o Rhyperior e eu nunca gostei dele, mas também não é dos piores.

      Acho que seria bem tenso eu falar sobre, sei lá, Barbaracle, Stunfisk, Probopass (ugh...). Tem uns que são tão feios! Curiosamente, eu gosto da Jynx desde a Primeira Geração. =P

      Aliás, adorei a sugestão de história para o Sigilyph. Anotada! Até mais! ^^

      PS: Sigilyph é muito chato no competitivo e ingame também. Santos Whirlwinds enquanto eu treinava no Pokémon X...

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  4. Scrapper_Link16/01/2016, 18:05

    Grande crônica, ótima mensagem. Que ela ajude a acender nos corações das pessoas que a leram um sentimento de humildade e simpatia em relação aos problemas que assolam até hoje nosso país. Minhas palavras podem parecer vagas, ou mesmo clichê, mas enquanto as pessoas (até mesmo eu) acreditarem que elas são vagas/clichê, aí sim nada acontecerá realmente.

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    1. Scrapper_Link, que legal te ver de novo! ^^

      Eu acho incrível como você sempre capta a essência da crônica e extrai delas exatamente o que foi proposto! =D

      Mais humildade nos corações! Muito obrigado por comentar! A gente se fala! ^^

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  5. Amei!O Persian é mesmo o Pokémon perfeito para uma história sobre ganancia/humildade,ficou muito boa,suas mensagens são mesmo bem tocantes.

    Sobre Singelo Como Inseto,bom o Leavanny por mim combina mais com Verdejar De Grama,mas Volbeat e Illumise ou mesmo Ledian com certeza seriam Crônicas muito legais.

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    1. Oi, Jayasatya! Tudo bem? =)

      É tão gratificante saber que você amou a história do Persian! Eu me lembro que foi você quem havia pedido por ele também, né? Fico feliz que tenha gostado! =D

      Muito obrigado pelo carinho, é muito bom saber que as mensagens das Crônicas conseguem tocar o seu coração. ^^

      Então, eu realmente pensei em colocar a Leavanny em Verdejar de Grama, mas aí eu teria que esperar até a terceira temporada e... preferi trazê-la em Singelo como Inseto.

      Quase que foi crônica dupla de Volbeat e Illumise, quase! xD

      Até mais! ^^

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  6. Primeiramente, Oi Biel ^^ e segundamente (hudsahuwh) dscp por ser tao lerdo dusahush, eu sou do tipo de pessoa q fala q vai fazer uma coisa nas férias e só faz 3 dias dps

    Cara, aniversário das crônicas <3!!! Que bom que aquele seu projeto de férias continuou, senao nao estariámos aqui "u"

    aaaaaaaaaaaaaaaaa Que crônica incrível!!! O povo fala que a humanidade ta perdida e etc, mas isso é pq as coisas ruins tem mais marketing que as coisas boas. Enquanto existir gente de bom coração por aí, a gente pode ter esperança.

    E foi isso que aconteceu com o Persian, teve a sorte de conhecer alguém que deu amor pra ele depois de tudo que ele passou e tudo em que ele se tornou <3

    Well, feliz aniversário pra nós! \(^ U ^)/

    E parabéns por escrever histórias tão boas <3

    Ps.: eu contei as velas do bolo huashuasuah

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  7. E tb queria dizer, que uma ideia de pokemon que ficaria legal pra uma crônica é o Espurr (/Meowstic), eu outro dia tava vendo um vídeo do Camaleão de Super Mystery Dungeon, e ele dubla as falas dos pokemons com vozes diferentes, dai ele fez uma voz masculina pro Espurr, mas dps num outro ep ele percebeu que o Espurr é fêmea naquela história, então eu pensei: "cara, deve ser dificil pro Espurr ser tão rotulado... pq ele não pode ser apenas Espurr?"

    E dai eu tive essa ideia de crônica na qual tem um Espurr, mt rotulado pela sociedade, pq não sabem se ele é macho ou fêmea, e daí ele sofre bullying e etc, e dai no final ele percebe que nada disso importa, e que ele quer ser 'apenas Espurr' e acaba não evoluindo (Até pq os Meowstic tem aparências diferentes dependendo do gênero). E eu achei que seria uma boa ideia pra uma crônica que lida cm esse assunto de identificação de gênero....

    Eu pensei nisso tb pq no tumblr eu sempre vejo posts sobre essas gender issues (problemas relacionados à gênero). Eu sei q existe Genderfluid (fluído ?), que é tipo, uma pessoa é genderfluid pq o gênero dela é masculino e feminino (nao me pergunte, eu nunca passei por esses gender issues); e tb sei q existe non-binary (não-binário) que é qnd alguem não se identifica nem por masculino nem feminino... e no tumblr, eu vejo que essas pessoas se identificam por They/them (infelizmente, em português a 3ª pessoa ou é 'eles' ou 'elas'), mas como em português nao dá pra por They/them, vai 'ele' ou 'ela' msm

    Eu to me sentindo genial por ter pensado nesse tema, also, o Espurr é um Pokemon que eu quero usar na continuação de Kalos, talvez até no lugar do inicial (since eu ja usei o Chespin e a Fennekin e eu nao gosto do Froakie...); e tb acho que esse tema seria muito bom

    infelizmente Psíquico agora é só na 3ª temporada, então eu espero que vc lembre dessa sugestão até lá ^^

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    1. Faeeeeeel, eu amo comentário gigante! Valeeeu! xD

      É verdade! Que bom que as Crônicas continuaram, isso tudo é tão maravilhoso, eu jamais esperava que elas fossem continuar assim! Feliz aniversário para nós! =D

      Olha, eu concordo plenamente com você! É incrível, mas parece mesmo que as coisas ruins são mais noticiadas que as coisas boas... O bom é que sempre existe a chance de fazer as coisas se tornarem melhores! =)

      O Persian realmente passou por momentos difíceis, mas aos poucos ele vai construir uma nova vida. Quem sabe a menina não encontra um lar bacana e leva o Persian com ela? =D

      O Camaleão é demais, cara. Eu adoro o trabalho dele! Eu também jogo SMD, amo esse jogo! Estou curtindo as férias de verão, hahahah. Engraçado... sabia que eu sempre achei que a Espurr era fêmea? Acho que isso foi porque só tinha a Deerling de fêmea, aí ficou mais equilibrado: Pancham, Shelmet e Goomy são meninos; e Deerling e Espurr são meninas.

      Até agora eu estou tentando descobrir o gênero do meu Partner (Fennekin), mas acho que eles não vão especificar nem o do Partner e nem o do Player (Squirtle) durante a história, porque eles meio que representam o jogador e você pode escolher os nomes deles até. Aliás, Squirtle & Fennekin, best team ever! <3

      É mesmo complicado adivinhar o gênero dos Pokémon no jogo. Eu sempre fico atento para ver se vai surgir um "he" ou um "she" no meio do diálogo. kkkkkkkkkkk

      Fael, que tema bombástico que você me sugeriu! É algo tão polêmico e desafiador. Que tema difícil de trabalhar, hahahah. Caramba! Eu já ouvi alguns dos termos que você citou, mas eu não sou expert no assunto. Eu posso tentar escrever sobre isso, a ideia é boa, mas vou ser bastante cuidadoso para não falar besteira. =P

      Realmente, pode se sentir genial! xD

      Eu usei um Meowstic macho no Pokémon X, eu tinha os dois, mas o esquema de cores dele é bem mais bonito, fora que ele tem Prankster e eu já tinha bastantes Sweepers na equipe. =D

      Até a próxima! =)

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  8. simplesmente sensacional!!! ótima ideia colocar o fim desconhecido.
    você podia colocar sobre um scither e sua fome insaciável por poder, ou sobre um pokémon elétrico, qualquer coisa assim. uma história de amizade entre um pokémon pequeno e fraco e indefeso como um growlith, e outro forte e arrogante como um hydreigon. eu vou deixar isso contigo

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    1. Oi, Julia! Como você está? ^^

      Poxa vida, que coisa boa saber que você gostou da história do Persian! Muito obrigado! =D

      Agora que eu já publiquei em Singelo como Inseto, acho que o Scyther só vai poder aparecer em outra temporada. Aliás, sua sugestão é maravilhosa! Vou pensar com carinho em dois Pokémon assim, de forma que um ajude o outro. Quem sabe o mais forte não ensina o mais fraco a ser corajoso? E o mais fraco ensina o mais forte a ser mais humilde, claro! =D

      Até mais! ^^

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  9. Ótima crônica! Amei o fato de você pegar Pokémon e criar uma história abordando fatos do cotidiano e da vida. Amei em particular essa, porque além de trabalhar a ideia da humildade como chave das relações, ainda tem o persian (que diga-se de passagem, é o meu Pokémon preferido desde que me conheço como gente) então fica aqui o meu elogio por está crônica. Parabéns a todos os envolvidos!

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