Pokkén Tournament pode chegar a América e Europa

Recentemente o programa japonês Imagine-Nation teve a oportunidade de entrevistar Tsukekazu Ishihara, presidente da The Pokémon Company, e também Katsuhiro Harada, produtor do novo jogo, para falar sobre o futuro do game para arcades Pokkén Tournament.

Púbico-alvo

No início da entrevista, Ishihara comentou sobre o público-alvo do jogo, revelando que, ao contrário dos jogos da saga principal, esses seriam focados em um público mais adulto:

Considerando que muitas das pessoas da geração que experimentaram (Pokémon) Red e Green já estão entrando na fase dos 30 anos e aqueles que naquele momento estavam na escola, agora estão na Universidade, nós focamos em fazer um jogo para quem cresceu jogando Pokémon, ao invés de focarmos apenas nas crianças. Queremos mostrar aos adultos que este é um novo Pokémon e provar isto - Ishihara

O desafio de um jogo de batalhas diferentes

O objetivo por trás de Pokkén Tournament seria criar um jogo onde se poderia manipular os Pokémon diretamente. O produtor Harada falou sobre como isso pode ser difícil:

Os jogadores querem se movimentar com uma grande quantidade de liberdade e poder fazerem um amplo número de movimentos, porém a manipulação precisa ser suave também. Esse provavelmente é o ponto mais importante. Para ser sincero, com tanto Tekken e Soulcalibur, eu tenho trabalhado nos últimos 20 anos com o objetivo de encontrar a melhor maneira de organizar uma grande quantidade de animações em um produto que possa ser animado suavemente e confortável para os jogadores. Esse trabalho me levou onde estou agora, por ter dado tudo de mim para levar isso adiante - Harada

Competitividade dos arcades japoneses


Os desafios vão mais além do que apenas desenhar os Pokémon e suas animações, já que apesar da crescente impotência de muitos consoles e celulares para jogar, os arcades continuam sendo um espaço essencial para competir com desenvolvedores de videogames:

Os jogadores podem sair do jogo depois de apenas uma tentativa se ficarem entediados. Ver pessoas saírem depois de gastarem 100 ou até mesmo vê-los assistirem jogar e ouvir em primeira mão as suas reações pode ser muito difícil. Existem inúmeros jogos que não conseguiram recolher os seus custos de desenvolvimento depois que os jogadores diziam coisas como "não é divertido" ou " não é bom para todos". O que eu quero dizer é, todo o esforço seria para nada se ninguém quer jogar, mesmo depois de passar uma quantidade absurda de dinheiro para desenvolver software, para cobrir as despesas e pagar o sistema de chassis que serve como base. Realmente pode ser um mercado implacável - Harada

O controle


Com a intenção de tentar se destacar no difícil mercado de arcades japoneses, o jogo foi desenvolvido para ser jogado com um controle familiar, que capte a atenção das pessoas que gostam de jogar em casa:

Tendo em conta que nossos consumidores eram fans de Pokémon e talvez novos em jogos de arcade, decidimos deixar de lado o usual sistema de botões e os joystick de arcades e optamos por um controlador que fosse mais familiar para as pessoas que jogam em casa, com um D-Pad, quatro botões e botões L e R. Quando visitarem um arcade e virem esse controle, incluindo aqueles que jogam em casa - que é a moda agora - poderão pensar: 'Eu posso jogar esse jogo' - Harada

Lançamento no ocidente

Finalmente, Ishihara comentou sobre a possibilidade de um lançamento fora do Japão, considerando a divisão americana da The Pokémon Company mostrou um trailer para o jogo no ano passado:

Acredito que a possibilidade definitivamente exista. Basicamente, como é um jogo de arcade, queremos explorar os limites de combinar Pokémon familiares com alguns novos e outros inesperados em batalha. Queremos mostrar as pessoas os diferentes tipos de Pokémon que realmente podem usar - Ishihara

Fonte: Siliconera

2 Comentários

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  1. Poxa, eles poderiam botar logo de cara muitos outros pokémon.

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  2. Gallade, please.

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